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Notícias / Meio Ambiente

Degradação do Rio Araguaia é tema de seminário

Da Assessoria

Um dos rios mais belos e cartão postal de Mato Grosso, o rio Araguaia sofre com a degradação ambiental. Diariamente é lançada nas suas águas tonelada de esgoto proveniente, sobretudo, de duas cidades circuvizinhas: o Alto Araguaia, em território matogrossente, e Santa Rita, no lado de Goiás. A população da primeira é estimada em 15 mil habitantes e da segunda, oito mil. Ambas lançam no rio todos os degetos produzidos pela população sem tratamento adequado.

O problema é tão grave que motivou a realização do seminário em Alto Araguaia, pela Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, após aprovação do requerimento de autoria do deputado federal Homero Pereira (PR). O evento acontece no próximo dia 04 de setembro, sexta-feira, das 9h às 11h.

Para debater o assunto, foram convidados o procurador chefe do Ministério Público Federal de MT, Gustavo Nogami, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegam, o vice-governador, Silval Barbosa, o deputado federal, Homero Pereira, o prefeito e o presidente da Câmara de Alto Araguaia, Alcides Batista Filho e Gustavo Melo Anicézio, e o representante do presidente da Funasa, Francisco Danilo Forte.

De acordo com o parlamentar mato-grossense, os danos ao rio são inaceitáveis. “Nesse momento em que o mundo procura reduzir as agressões ambientais, para impedir o superaquecimento da terra, esse tipo de degradação não é mais aceitável. É necessário que o Governo Federal desenvolva ação rápida e eficaz para acabar com essa falta de saneamento básico e defender toda a bacia do Rio Araguaia”, disse Homero.

O prefeito Batista acredita que a saída para o problema seria incluir obras de saneamento básico da região no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele espera que o seminário possa exercer uma pressão no governo federal para que essa medida seja implementada.

“O rio Araguaia já é impróprio para o consumo e banho devido à quantidade de coliformes fecais nas águas. Não queremos que essa beleza natural fique apenas em fotografia do passado”, disse.
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