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Em meio à pandemia, Dilmar cobra DEM sobre senatória: Júlio não pode passar nem perto de Covid

Da Redação - Érika Oliveira

O deputado Dilmar Dal’Bosco, uma das principais lideranças democrata em Mato Grosso, cobrou o presidente da sigla no Estado, Fábio Garcia, para que os filiados voltem a discutir os rumos do partido nas eleições - municipais e suplementar ao Senado - que deverão ocorrer em novembro. Nos últimos dias, têm crescido os rumores de recuo de Júlio Campos do pleito. Conforme Dilmar, a preocupação passa em torno da pandemia do coronavírus, uma vez que o ex-governador e então pré-candidato à senatória faz parte do grupo de risco.
 
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“Na semana passada eu cobrei o Fábio Garcia para que ele convoque uma reunião para esta semana, porque no mais tardar na semana que vem temos que definir pra onde nós vamos, como que vai ficar. Porque hoje a expectativa no interior está muito grande, já são 86 pré-candidaturas a prefeitos e o partido tá forte, nunca esteve tão bem como está agora, o que nos dá uma musculatura muito grande pra eleger qualquer pré-candidato, tanto na majoritária ou a quem o DEM for apoiar. Mas precisamos saber do tamanho do DEM, não é? O Julio era um nome excelente, mas ele tem um problema seríssimo relacionado à sua saúde e não pode nem imaginar desse Covid passar perto dele. Então, estamos na expectativa do que será feito, porque o grupo precisa se reunir e decidir pela maioria”, explicou Dilmar, em entrevista ao Olhar Direto.
 
Júlio Campos passou por um transplante de fígado em 2017 e, embora atualmente goze de boa saúde, faz parte do grupo de risco da Covid-19. Além disso, aos 73 anos, o ex-governador tem comentado com aliados que vê dificuldades em tocar uma campanha de forma virtual, como deve ser a deste ano em função da pandemia, diferente do “corpo a corpo” ao qual está habituado.
 
As eleições deste ano - municipais em todo o País e para o cargo de senador em Mato Grosso - foram adiadas por conta da pandemia do coronavírus. O texto aprovado pela Câmara dos Deputados fixou o pleito nas datas de 15 de novembro e 29 de novembro para os dois turnos de votação.
 
No caso da eleição suplementar, novas convenções partidárias deverão ocorrer para a escolha dos candidatos. Nas convenções anteriores, 12 candidaturas foram escolhidas por partidos para a disputa ao Senado. A eleição foi marcada após a cassação de Selma Arruda (PODE) por caixa 2 e abuso de poder econômico.
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