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Notícias / Cidades

Presidente da Federação de Tiro é ouvido em caso de adolescente que matou amiga no Alphaville

Da Redação – Fabiana Mendes e Rogério Florentino

O presidente da Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT) e policial militar, Fernando Raphael Oliveira é ouvido na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), na manhã desta terça-feira (4), pelo delegado  Wagner Bassi, responsável pelo caso de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, vítima de um disparo dado pela amiga da mesma idade, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

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Segundo depoimento de um policial militar que atendeu a ocorrência, no dia do episódio, Fernando Raphael esteve na residência de Marcelo Cestari e inclusive ajudou o empresário a apresentar registros das armas que possui. Ele teria ido até o piso superior da casa para ajudar no reconhecimento do corpo da vítima.

A promotoria que dá apoio na investigação também pediu que a Polícia Civil investigue a conduta do presidente da Federação. No dia seguinte da morte, ele chegou a emitir uma nota em grupos de WhatsApp. “Não nos cabe especular maldades, responsabilizar pais, ou julgar o esporte”, afirmou.
 
O caso

Segundo informações da Polícia Judiciária Civil, por volta das 22h30 Isabele já foi encontrada sem vida no banheiro da casa. A amiga informou à Polícia que efetuou o disparo acidentalmente contra a colega.
 
Isabele morreu com um tiro na cabeça (entrou na região da narina e saiu pela nuca), efetuado pela amiga ao manusear uma pistola PT 380, dentro do condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
 
A amiga de Isabele disse que o disparo foi acidental, pois no primeiro momento a arma, que pertencia ao pai do namorado dela, caiu e ao tentar recoloca-la no case, ela disparou e matou Isabele na hora.

Indiciamento

A Polícia Judiciária Civil indiciou, por posse irregular de arma de fogo, o empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente que matou, com um tiro – supostamente acidental – a amiga Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá. O inquérito estava na 2ª Delegacia do Planalto (Carumbé) e foi coordenado pelo delegado Jefferson Dias Chaves.
 
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