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Elizeu garante briga pelo Senado e critica atuação de Fávaro: 'está a serviço dos barões'

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Com a experiência de ter passado pela Câmara Municipal de Cuiabá e agora em atuação como deputado estadual na Assembleia Legislativa, cargo que ocupa desde 2019, o sargento da Polícia Militar reformado Elizeu Nascimento (DC) garantiu que permanece forte briga pela vaga do Senado, cuja votação será no mês de novembro. Ele criticou o trabalho do senador interino Carlos Favaro (PSD), a quem ele classificou como ‘defensor dos barões’.
 
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Desde que a eleição suplementar foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após Selma Arruda (Podemos) ter o cargo cassado, Elizeu, que além da carreira na PM foi líder comunitário no bairro Altos da Serra, tem lutado para que a vaga no Congresso Nacional fique em Cuiabá.
 
Alinhado com o PSL, que hoje é presidido pelo advogado Aécio Rodrigues, Elizeu explicou que pelo menos uma das vagas de suplência será do partido e que os dois nomes que vão entrar na disputa como suplentes vão ser definidos somente nas convenções, no final deste mês.
 
“A nossa candidatura está firme, não terá recuo. O DC hoje está com o PSL e uma das vagas de suplente será deles. Ainda não sabemos se vamos manter o coronel Paulo Selva e a Sargento Lucélia como suplentes, por que esta é outra eleição, mas estamos conversando para definir isso nos próximos dias”, disse o deputado ao Olhar Direto.
 
Questionado sobre o desempenho do senador interino Carlos Fávaro, terceiro lugar na eleição de 2018 e que assumiu o lugar de Selma Arruda interinamente por força de uma decisão Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado afirmou que está vendo o mandato tampão como fraco e em benefício apenas dos poderosos do Estado.
 
“Ele está lá a serviço dos barões e acho que poderia estar fazendo mais. O senador interino é aliado do governador Mauro Mendes que como vemos, está fechando hospitais no interior do Estado em pleno a pandemia do novo coronavírus”, destacou.
 
A eleição suplementar para o Senado, que a princípio foi agendada para o mês de abril, foi suspensa quando já estava prestes a acontecer e adiada para ser junto com as municipais, em novembro, por conta da pandemia do novo coronavírus.
 
Naquela ocasião, Elizeu havia definido o coronel Marcio Paulo da Silva e a sargento Lucélia Alves dos Santos, ambos policiais militares da ativa, que se filiaram ao PSL para a disputa da eleição.

Além de Elizeu, também colocaram lançaram pré-candidaturas no início do ano, a tenente-coronel Fernanda (Patriotas), o economista Feliciano Azuaga (NOVO), a advogada Gisela Simona (Pros), o deputado federal José Medeiros (Podemos), o ex-governador Julio Campos (DEM), o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o produrador da Fazenda Mauro (Psol), o empresário Reinaldo Moraes (PSC) e o deputado estadual Valdir Barranco (PT).
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