A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo continua em greve para reivindicar valorização profissional e melhores condições de trabalho. Segundo Nilson da Silva Rosa, secretário de Formação do SindGuardas (Sindicato dos Guardas-Civis Metropolitanos da Cidade) de São Paulo, os rumos da mobilização podem mudar nesta terça-feira (1º) à tarde, quando a categoria participará de uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

"Esperamos que finalmente a administração pública ofereça a valorização profissional traduzida em números", afirmou Rosa. A categoria entrou, nesta segunda-feira, no sétimo dia de paralisação.

Os mais de 6.000 guardas civis de São Paulo pedem reajuste de cerca de 80% sobre o regime especial do trabalho policial. O objetivo é que o salário inicial suba de R$ 855 para R$ 1,3 mil.

A greve começou na última terça-feira (25). Segundo Rosa, a categoria está obedecendo à determinação da Justiça e mantém 50% do efetivo trabalhando em situações emergenciais.

A decisão de manter a paralisação acontece depois de a Justiça determinar o fim da paralisação, na última sexta-feira (28). De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, a determinação é de que a categoria volte ao trabalho imediatamente, podendo ser multada em R$ 100 mil por dia, caso não obedeça ao juiz.