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Caixão mal lacrado causa polêmica em enterro de empresário que morreu de Covid-19

Da Redação - Wesley Santiago

O sepultamento do empresário Zilvan Faria terminou em confusão, na tarde da última quinta-feira (20), em Barra do Garças (520 quilômetros de Cuiabá), após a urna – que deveria estar lacrada, devido a morte da vítima por coronavírus – abrir antes do enterro. O dono da funerária pediu desculpas pelo ocorrido e disse que o problema ocorreu porque a vítima seria obesa, o que dificultou nos procedimentos.

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Quando chegaram ao cemitério, após o cortejo, amigos e familiares perceberam que o caixão não estava lacrado como deveria. Sendo assim, o coveiro se negou a fazer o sepultamento.
 
Os responsáveis pela funerária então tiveram que retornar até a sede da empresa e fazer a troca da urna, o que atrasou o enterro em 30 minutos. O dono pediu desculpas pelo ocorrido e alegou que a vítima era obesa, o que dificultou os procedimentos.
 
Ainda conforme o dono da funerária, o corpo é entregue pela equipe do hospital dentro de um saco funerário preparado para esse tipo de situação, mas cabe a empresa o fechamento do caixão, o que ocorreu na unidade de saúde. Porém, durante o trajeto, a urna acabou abrindo.  
 
Zilvan tinha um plantão de bebidas e se tornou a 81ª vítima do Covid em Barra do Garças. São 61 não-indígenas e 20 indígenas que faleceram desde que começou a pandemia na cidade. (Com informações do Araguaia Notícia)
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