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Líder de Emanuel diz que denúncia poderá ser aproveitada no jogo político, mas estranha “coincidência de datas”

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Carlos Dorileo

O líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá, vereador Luís Cláudio (PP), disse que a denúncia recebida pela justiça, a respeito do suposto caso do ‘mensalinho’, será uma oportunidade do líder do executivo municipal apresentar sua defesa, e que este pode ser um “jogo político” aproveitado nas eleições, caso se confirme que ele será candidato à reeleição.

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“Ficou muito vago esse assunto do vídeo, e agora como o juiz decretou o acolhimento da denúncia, e consequentemente o afastamento do sigilo, a sociedade vai poder acompanhar a defesa também, não só os ataques que o prefeito sofreu nesses três anos e meio. Então é um jogo político também que será aproveitado nessa eleição, mas quem está nessa disputa tem que estar preparado para todo esse tipo de coisa”, afirmou, durante convenção do PP no sábado (12) à noite.

“Todo processo tem dois lados sempre, até que o juiz possa dar seu veredicto, sua sentença no final. É interessante também que o prefeito, agora, apresente não só ao processo, mas a toda a sociedade, a defesa construída ao longo de todo esse tempo em que essa denúncia estava sob sigilo. Agora vamos colocar as coisas na mesa, às claras, e mostrar a sociedade não só tudo o que foi feito, mas também sobre esse assunto, que na verdade pauta o ambiente, mas também o ambiente deverá ser pautado pelos benefícios que Cuiabá recebeu”.

A respeito do momento em que Emanuel foi tornado réu e em que caiu o sigilo da denúncia, o líder preferiu não comentar, mas afirmou que “a coincidência das datas deixa a gente bem curioso”. A denúncia foi acatada pela Justiça Federal no último sábado (12), quatro dias antes do prazo final das convenções partidárias, em que o atual prefeito deve confirmar seu nome como candidato à reeleição em Cuiabá.

Além de Emanuel, também viraram réus do caso o ex-governador Silval Barbosa, seu ex-chefe de gabinete Silvio Cézar Corrêa Araújo e dez ex-deputados estaduais pelo caso do suposto ‘mensalinho’ que teria funcionado durante a gestão Barbosa. 
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