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Botelho critica ida de Júlio Pacheco para o PTB: "escolheu o candidato errado"

Da Redação - Max Aguiar

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), criticou a saída de seu ex-coordenador de campanha em Várzea Grande, o empresário Júlio Pacheco. Para ele, a decisão foi equivocada. 

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Pacheco anunciou na segunda-feira (21) que não continuará filiado ao Democratas e irá ingressar nas fileiras do PTB e coordenará a campanha do candidato Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho.

Para Botelho, que tinha em Júlio uma confiança enorme, a decisão foi errada e para o candidato errado. "Eu entendo, mas acho que agiu errado. Ele [Júlio Pacheco] estava trabalhando para ser candidato. Não entendeu bem essa decisão e acha que foi colocado de lado e ele queria mostrar que ele tem capacidade para fazer a diferença. Então é uma decisão pessoal dele. Ai a gente tem que respeitar", comentou Botelho. 

A ida de Júlio para o grupo de Emanuelzinho estremeceu as bases do Democratas em Várzea Grande. Após a desfiliação, o senador Jayme Campos, conforme informações obtidas pelo Olhar Direto, chamou uma reunião urgente, para evitar que novos nomes do partido saíssem por conta da escolha de Kalil Baracat (MDB) para ser o candidato a prefeito. 

Botelho não acredita em debandada, mas afirma que a escolha de Pacheco em coordenar a campanha de Emanuelzinho é totalmente errada. "Ele procurou outros caminhos, acho que caminhos errados. Está com o candidato errado para Várzea Grande. Mas é decisão dele", ponderou o presidente, na saída do Palácio Paiaguás. 

Quanto à disputa em Cuiabá, em que o DEM não conseguiu montar uma chapa e apenas compôs como vice da coligação de Roberto França, lançando Marcelo Bussiki como vice, Botelho acredita que a briga não será contra a máquina, mas sim contra um candidato. Ele também confirma que não foi para a disputa de Cuiabá porque é amigo de Emanuel Pinheiro e não iria abaixar o nível de um debate por conta de campanha. 

"Não estamos lutando com a máquina, não é a prefeitura, é o homem. Sou amigo de Emanuel, tanto que não fui candidato. Fica ruim ir para o debate com ele, a disputa majoritária é dura, mas muito apaixonados pela campanha fazem isso. Abaixam o nível demais. Eu não faria isso com o amigo que é Emanuel Pinheiro", frisou. 

Por último, o presidente da AL não quis revelar em que vai votar na eleição suplementar para o Senado. "Eu ainda não decidi", concluiu o deputado. 
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