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Coronel diz que candidatura é projeto do presidente e completamente diferente de Selma

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Pré-candidata ao Senado, a Coronel da Polícia Militar Fernanda (Patriota) explicou que sua candidatura é um projeto pessoal do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e diferente de outras candidaturas, como a da juíza aposentada Selma Arruda (Podemos) e de outros, que em 2018 usaram o nome do presidente somente para se eleger.
 
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Segundo a policial, vários candidatos espalhados pelo Brasil, assim como Selma Arruda, apenas declararam que defendiam o presidente da República para se projetar politicamente em 2018, diferente da sua candidatura, que foi e está sendo construída pelo próprio presidente.  
 
A militar também assegurou que não existe a chance de ela mudar o posicionamento em relação a Bolsonaro caso seja eleita. Ela garante que irá ser peça importante na luta pelo conservadorismo e pelas pautas do Governo Federal no Senado.
 
“Em 2018 foi uma situação diferente da minha. Naquela situação muitas pessoas surfaram na onda do Bolsonaro. A minha situação é completamente diferente, pois eu sou um projeto do presidente. Foi ele que me procurou e disse que queria que eu tocasse este projeto para ele. É totalmente diferente. A pessoa pode até falar que defendeu o presidente, mas na verdade só usou o nome dele para se eleger”, disse.
 
Na última eleição, Selma conseguiu ser eleita como a candidata ao Senado mais votada com uma campanha em que ela abraçou o presidente da República, dizendo inclusive que seria no Congresso Nacional a ‘senadora do Bolsonaro’.
 
Com o discurso de que iria combater a corrupção, aliado a grande popularidade de Bolsonaro na época e a fama conquistada por ela pelos seus serviços prestados no Poder Judiciário, a juíza aposentada conquistou 678,5 mil votos, desbancando políticos tradicionais como Jayme Campos (DEM), Adilton Sachetti (Republicanos) e Nilson Leitão (PSDB).
 
Após ser empossada, no entanto, ela acabou se desentendendo com o filho do presidente e também senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), acabou deixando o ex-partido do presidente e se aliou aos senadores do grupo Muda Senado, liderado pelo senador Álvaro Dias (Podemos-PR), que foi adversário de Jair Bolsonaro na última eleição.

Sem força política e principalmente sem apoio do clã Bolsonaro, Selma acabou sendo cassada e exonerada do Senado no primeiro semestre deste ano.
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