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Gilberto segue linha de Rogério Gallo e confirma que estado "terá que repensar" sobre manter UTIs em 2021

Da Redação - Max Aguiar / Da Reportagem Local - Isabela Mercuri

Seguindo a linha do secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo (DEM), o responsável pela pasta da Saúde, Gilberto Figueiredo, comentou na tarde desta terça-feira (20) que pra 2021 o governador terá que repensar como manter os 400 leitos que hoje estão sendo destinados exclusivamente para os pacientes da Covid-19. 

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De acordo com Figueiredo, cada leito custa pro Ministério da Saúde R$ 1,6 mil e R$ 400 pro estado. Porém, a sinalização de não permanecer a manter esses leitos exclusivos parte do Ministério da Saúde. Por isso, nem todos os leitos que hoje são destinados aos pacientes Covid serão reutilizados como leitos convencionais. 

"O Ministério da Saúde sinaliza em não renovar a habilitação desses 400 leitos existentes da Covid em Mato Grosso. Muitos provavelmente teremos que repensar para ver quantos leitos iremos transformar em leitos convencionais e quantos o estado de MT vai conseguir suportar desse investimento. Manter todos os leitos será impossível de continuar a existir", disse o secretário.

No começo do mês de outubro, ao ser questionado sobre a saúde financeira do estado para o ano de 2021 e se estaria dentro do orçamento a permanência das UTIs, o secretário Gallo afirmou que se for necessário manter a estrutura construída durante o enfrentamento à pandemia, o estado precisará de ajuda financeira do governo Federal.

“Com toda a estrutura que tem hoje, nós dependemos do Governo Federal. Para manter toda a estrutura que nós montamos de enfrentamento à pandemia, nós dependemos de apoio federal com recursos federais. Agora, óbvio... vai ser necessária a manutenção de todos esses leitos no interior? Se for necessário, vamos precisar de apoio federal”, disse.

Com a aproximação do fim do prazo de prorrogação do “estado de calamidade pública”, que em Mato Grosso segue até 30 de dezembro, o secretário vê no horizonte a possibilidade de ter que ‘apertar os cintos’, já que com este decreto o Governo fica dispensado de atingir os resultados fiscais e a limitação de empenho, o que autoriza o Estado a fazer despesas que não haviam sido previstas no orçamento.

Falando em orçamento, a Lei Orçamentária Anual (LOA) que já está em análise da Assembleia Legislativa, prevê que só de emendas impositivas, a LOA 2021 prevê mais R$ 85 milhões.
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