Imprimir

Notícias / Política MT

Barbudo diz que ‘não é obrigado’ a apoiar Elizeu: ‘PSL não me deu legenda para ser candidato a senador’

da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Carlos Dorileo

O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) afirmou que não é obrigado a apoiar o candidato Elizeu Nascimento (DC) na campanha ao Senado, mesmo que ele seja a opção do PSL. Segundo Barbudo, não lhe foi dada a legenda para ser candidato ao Senado: “Acho injusto eles fazerem o que fizeram comigo e eu ser obrigado a apoiar”, afirmou.

Leia também:
Barbudo diz que está pressionado pela base, mas vai questionar Bolsonaro sobre apoio ao Senado

Barbudo ainda não sabe de quem será seu apoio. A decisão só será feita após conversa com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pois ele quer apoiar um candidato “100% alinhado com o presidente”. No entanto, não deixou de reiterar que não tem obrigação de seguir a linha de seu partido.

“Eu posso não declarar apoio para o PSL, eu fico na minha, eu não sou obrigado. O PSL não me deu legenda para ser candidato a senador. Foi cogitado, eu até não queria, mas antes de eu mesmo querer, pedir a legenda, eu fui informado que não teria”, contou, em coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira (21).

Segundo o deputado federal, o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, havia sinalizado vontade de que Barbudo fosse candidato a prefeito pelo PSL, antes do ‘racha’ no partido. Na época, Barbudo era também presidente estadual da sigla.

“Eu não acho justo porque eu trabalhei para eles, eu montei 126 executivas no estado, eu fui um deputado que honrei o partido, eu nunca falei uma palavra contra o Bivar, eu nunca falei uma palavra contra o pessoal da nacional. Eu fiquei na escolha com o Bolsonaro, mas respeitando aqueles que nos deram a legenda, porque eu acho que isso é uma questão de coerência”, afirmou.

“E quando eu estive presidente aqui do estado eu fiz 126 provisórias, dos 141 municípios, eu fiz 126 provisórias, e aí quando houve a briga o Bivar me tira da presidente estadual e entrega para o Aécio. O PSL se esfacelou porque as bases das 126 cidades eram minhas, e mesmo assim eu não atrapalhei em nada e não atrapalho porque é o partido que eu pertenço. Mas eu acho injusto eles fazerem o que fizeram comigo e eu ser obrigado a apoiar. Eu não sou obrigado a apoiar. Posso apoiar. Posso apoiar. Aliás, eu nunca fui chamado pelo candidato ao Senado. Eu nunca fui chamado pelo candidato ao Senado”, completou.

Barbudo disse que foi procurado pelos candidatos Nilson Leitão (PSDB), Coronel Fernanda (PATRI) e José Medeiros (PODE) com pedidos de apoio, mas não por Elizeu Nascimento (DC). Sua decisão deve vir nos próximos dias.
Imprimir