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Gisela e Fabrício defendem fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura e planejam capacitação de profissionais

Da Redação - José Lucas Salvani

Candidatos a prefeitura e vice de Cuiabá, Gisela Simona e Fabrício Carvalho, defendem um fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura de Cuiabá e planejam uma capacitação dos profissionais sobre legislação cultural. Os dois entendem que todas as políticas sociais precisam, necessariamente, ter a participação da sociedade e que a informação cultural é fundamental para o equilíbrio social.

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"Por isso que vamos capacitar o Conselho com treinamento específico sobre legislação cultural, sobre a construção de projetos e que o Conselho seja um disseminador dessas informações, porque às vezes o artista em si não tem o preparo para escrever projetos, buscar orçamentos", pontua o maestro.

Essa capacitação vai habilitar o artista e também produtores culturais, que são os responsáveis pela interface entre o artista, o patrocinador, e o poder público. "Trata-se de um elemento fundamental no equilíbrio das forças, porque dialoga com o empresariado e o poder público, e a gente tem que liberar o artista para que ele produza".

Com isso, o Conselho busca as melhores soluções e a prefeitura afina essa relação, construindo estratégias de facilitação e segurança jurídica, promovendo definitivamente o encontro entre quem precisa do patrocínio e quem precisa patrocinar. "O diálogo necessário com o setor privado para mostrar que é possível ter lucro investindo em cultura e na qualidade social da cidade".

Uma eventual extinção do conselho, segundo Fabrício, eliminaria uma interface da Prefeitura com a sociedade por meio de políticas claras e artista passaria a ser tratado no varejo. "A interface social garante qualidade, isonomia e transparência na utilização do recurso público", analisa o maestro.

"Falar em fechar o Conselho de Cultura, além de ser um desrespeito, é ilegal porque existe uma determinação legal de uma legislação federal", acrescenta Gisela Simona.

Como o conselho é um órgão representativo da sociedade, tem poder de cobrança sobre a prefeitura, como aumento de orçamento, isonomia no tratamento dos projetos e atendimento das solicitações por demandas dos próprios artistas. “Se tudo isso não acontece, você tem um prejuízo direto na ponta, o artista fica sem representatividade, e muito provavelmente a produção cultural diminuirá em qualidade e em quantidade".

"Queremos buscar o equilíbrio entre cultura e educação, porque entendemos que a cultura deve necessariamente estar dentro da escola, onde ela pode gerar emprego para o artista, fornece material de trabalho pra ele, estimula o desenvolvimento pedagógico e melhora sobremaneira a formação dos cuiabaninhos e cuiabaninhas".
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