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Emanuel nega ‘oferta’ de cadeira de Emanuelzinho à Gisela em troca de apoio e lança suspeita sobre adversário

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB) negou que tenha oferecido a cadeira de seu filho, Emanuelzinho (PTB), na Câmara dos Deputados, em troca do apoio de Gisela Simona (PROS), terceira colocada no primeiro turno do pleito municipal e suplente de deputada estadual. O emedebista ainda afirmou que ‘ficou sabendo’ que este oferecimento teria vindo do Podemos, partido de Abílio Brunini, a respeito da cadeira de José Medeiros.

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“Da mesma forma que chegou para mim que houve uma proposta do nosso adversário, que oferece uma secretaria para ela, e o deputado José Medeiros abrir quatro meses para ela. Isso que chegou pra mim. Do nosso lado não teve nada disso. Teve conversas, diálogos programáticos”, disse o prefeito, na saída de uma conversa que realizou com o setor da indústria, na noite desta quarta-feira (18).
 
Gisela, que teve mais de 52 mil votos no pleito municipal, ainda não anunciou quem irá apoiar no segundo turno. Ela conversou com os dois candidatos e, segundo Emanuel, para ele ela fez pedidos a respeito da defesa do servidor público, do empoderamento feminino e da causa animal.
 
Também nesta quarta-feira (18), o candidato Abílio Junior, adversário de Emanuel, disse à imprensa que está disposto a nomear Gisela para a pasta da Secretaria da Mulher, e que também voltou atrás de seu interesse em acabar com o Conselho Municipal de Cultura, o que já tinha anunciado.
 
“É uma falta de coerência, é tudo pelo poder, claro, e de quem não sabe”, lamentou Pinheiro. “Não tem conhecimento da máquina pública. Se ele alegava que ia acabar com a Secretaria da Mulher porque tinha que enxugar, porque não fazia nada, como é que ele agora fala que vai voltar com a secretaria da mulher? Quer dizer... ele mudou o conceito? Ele mudou a gestão? Ele mudou o pensamento? O que ele mudou? Você mostra incoerência, mostra claramente a contradição e o desejo desesperado de fazer qualquer coisa pelo poder, passando por cima até das suas convicções. Porque quando ele falou pela primeira vez, parecia que era uma convicção... pelo visto não é tanto assim”, disparou.
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