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Cuiabá registra aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria da Covid-19

Da Redação - Wesley Santiago

Novo levantamento divulgado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a Prefeitura de Cuiabá, aponta que na semana de 8 a 14 de novembro a capital mato-grossense registrou aumento da taxa de ocupação de leitos de Unidades Terapias Intensivas (UTI) – adultas e pediátricas – e também de enfermarias exclusivos da Covid-19.

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Segundo as informações do 33º Informe Epidemiológico, a última semana analisada registrou aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI adulta (37,8%) e da de enfermaria (16,9%), quando comparadas com a semana passada, tendo em vista que na anterior foi de 31,4% e 14,5% respectivamente.
 
Além disto, o levantamento da UFMT também mostra que a taxa de ocupação de UTI pediátrica também aumentou (20,0%). O cálculo considera casos descartados, suspeitos ou confirmados, tendo em vista que até o diagnóstico final são necessárias medidas de isolamento que requerem a ocupação de leitos destinados a pacientes com Covid-19.
 
No dia 14 de novembro de 2020 havia 184 pacientes com COVID-19 internados em Cuiabá – residentes ou não, quantitativo inferior ao observado em 07 de novembro (190). Entre estes, 47,3% ocupavam leitos de UTI (87), percentual inferior ao encontrado na última semana (51,6%).
 
Passados oito meses desde a confirmação do primeiro caso de COVID-19 em residentes em Cuiabá (14 de março) foram notificados 32.111 casos e dentre eles 86,2% estão recuperados e 9,5% em monitoramento (isolamento domiciliar).
 
Esta semana (SE 46), foram 266 casos notificados, verificando-se redução de 24,4% quando comparado com a semana anterior, na qual haviam sido notificados 352 casos novos. Até a semana passada, observamos a queda no número de casos notificados desde a SE 26 (21 a 27 de junho), na qual foi observado o maior número de casos notificados semanalmente (2.193) desde o início da epidemia, sendo que desde a SE 41 (04 a 10 de outubro) o número de casos é inferior a 1.000.
 
“Reafirmamos que a redução no número de casos registrada na última semana em análise deve ser sempre observada com cautela, tendo em vista que muitos casos ocorridos nesta semana, e que ainda não foram confirmados, poderão ser acrescidos nas próximas semanas. Isso ocorre também para outras semanas, contudo com menor intensidade”, diz trecho do informe.
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