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GCCO apura denúncia de possível atentado contra policiais civis após ataque a candidata

Da Redação - Wesley Santiago

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (24) que a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) instaurou um novo procedimento investigativo para dar continuidade aos fatos apurados sobre a tentativa de ataque ao comitê eleitoral da candidata à vereadora por Cuiabá, Edleusa Mesquita (PSB), em 12 de novembro. Na segunda-feira, Edleusa, que é ex-presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol-MT), foi ouvida junto com uma colega.

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Na noite de quinta-feira (19), diretores da Polícia Civil receberam na sede da instituição uma investigadora que trouxe informalmente fatos relevantes que poderiam estar ligados ao inquérito instaurado sobre o caso e que poderia envolver um atentado contra policiais civis.
 
Em razão dos fatos informalmente comentados e por envolver situação em tese relevante, na manhã de segunda-feira (23.11), mesmo não havendo quaisquer formalizações até aquele momento das denúncias, a Diretoria-Geral encaminhou determinação à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para apuração de demais fatos novos, inclusive sugerindo a oitiva formal das servidoras.
 
A presidente do sindicato dos investigadores e a outra policial foram ouvidas na tarde de segunda-feira (23.11), na GCCO. As investigações estão na fase inicial e não há detalhes a serem passados no momento, para não atrapalhar o andamento dos trabalhos.
 
Na data dos fatos, O cabo Roney Petterson Silva Faria e os soldados João Batista dos Santos e Valdir Maria do Nascimento, juntamente com Samuel da Silva Pedroso e Jackson de Almeida Pereira foram presos por formação de quadrilha ou bando, posse ilegal de arma de fogo, receptação e uso ilegítimo de uniforme ou distintivo.
 
O bando estaria planejando um assalto ao comitê da candidata a vereadora Edleusa Mesquita. Apesar da Polícia Militar ter registrado que o objetivo seria roubo, a candidata acredita em outras hipóteses, principalmente por causa da quantidade de armamento que foi apreendida com os suspeitos.
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