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Taxa de ocupação em leitos de UTIs se mantém estável em Mato Grosso

Da Redação - Fabiana Mendes

Com crescimento no número de infecções em alguns estados brasileiros, a possibilidade de uma segunda onda da Covid-19 traz um alerta quanto a taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Mato Grosso. Apesar da estabilização, o Estado enfrentou o colapso do sistema de saúde em julho deste ano, no pico da pandemia.

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O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) informou que a taxa de ocupação dos leitos de UTIs destinados a pacientes com a Covid-19 segue em níveis estáveis, com cerca de 60% em uso. Com relação às internações, nos hospitais privados de Cuiabá ainda não há aumento expressivo.

O Sindessmat acrescentou que as unidades podem, se necessário, remanejar leitos e criar novos, exclusivos, para o tratamento do coronavírus, assim como em caso de baixa demanda, pode reduzi-los e destiná-los para tratamento de outras doenças.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta terça-feira (01), um total de 159.726 casos confirmados e 4.152 óbitos no Estado. Do total de casos confirmados em Mato Grosso, 2.698 estão em isolamento domiciliar e 152.392 estão recuperados.

Mato Grosso possui dois hospitais com lotação máxima em UTIs pactuadas. O Hospital Regional Irma Elza Giovanella em Rondonópolis está com 120% da taxa de ocupação e o Hospital Regional De Sorriso com 100%.

Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro em Nova Mutum está com 90% e a Santa Casa de Rondonópolis com 80%. Na sequência vem o Hospital E Pronto Socorro Municipal Milton Pessoa Morbeck em Barra do Garças com 55,56% e o Hospital Municipal De Juina Dr Hideo Sakuno com 50%.

O Hospital Municipal De Juina, Dr Hideo Sakuno está com 40% e o Hospital E Maternidade São Lucas em Várzea Grande está com 33,33% de sua ocupação em UTIs.

Veja detalhamento abaixo:



Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão: Cuiabá (35.437), Rondonópolis (11.775), Várzea Grande (11.309), Sinop (8.389), Sorriso (6.856), Lucas do Rio Verde (6.249), Tangará da Serra (6.147), Primavera do Leste (5.292), Cáceres (3.615) e Nova Mutum (3.392).

Atualmente, não existe vacina para prevenir a infecção pelo novo coronavírus. A melhor maneira é evitar ser exposto ao vírus. Em entrevista recente, o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, afirmou que o Estado de Mato Grosso está financeiramente preparado para uma eventual segunda onda de infecção da Covid-19. Segundo ele, o Governo tem recursos suficientes para, se necessário, comprar vacinas, porém, necessitará de apoio do Governo Federal para manutenção de UTIs.
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