Imprimir

Notícias / Ciência & Saúde

Conselhos de Saúde avaliam que gestão do SUS é positiva

Da Redação - Jardel Arruda

Os presidentes do Conasems (Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde) e Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Antonio Carlos Nardi e Jurandir Frutuoso, respectivamente, avaliaram positivamente a gestão do SUS (Sistema Único de Saúde) em Mato Grosso. Contudo, a análise, feita nesta manhã (03) durante o seminário Planejando a Gestão do SUS em Mato Grosso, reconhece que ainda falta investimento no setor, como não só neste Estado, mas em todo Brasil.

“Mato Grosso evoluiu muito nestes últimos anos e é muito bom quando vemos um secretário estadual reunindo-se com os gestores municipais para planejar a diretriz plurianual do SUS”, declarou Antonio Carlos Nardi. Entretanto, o presidente do Conasems ressaltou a necessidade de se realizar outra reunião, no futuro, para avaliar se as metas estarão sendo cumpridas.

Jurandir Frutuoso afirmou que o problema de Mato Grosso é o mesmo enfrentado em todos os outros estados do país: sub-financiamento do SUS. Segundo ele, caso a Câmara dos Deputados não faça nada, o sistema fechará com um prejuízo de R$ 4 bilhões. “É preciso votar a emenda 29, a CSS (Contribuição Social para a Saúde)”, afirmou o presidente do Conass, referindo-se a ‘nova CPMF’.

Um dos argumentos utilizado por Frutuoso para explicar o subfinanciamento foi a porcentagem do gasto na saúde. De acordo com ele, a cada R$ 100 gastos neste setor no Brasil, apenas 30% é de dinheiro público, enquanto há  pouco mais de um década, esse valor correspondia a 60%.

Outro dado que chama a atenção é o valor gasto anualmente pelo brasileiro com saúde. De acordo com Frutuoso, no Brasil, se gastam U$ 260 anuais por pessoa, enquanto nos Estados Unidos o valor é de U$ 3 mil anuais.
Imprimir