Imprimir

Notícias / Política MT

Emanuel diz que pandemia pode fazer sistema de ensino ser híbrido em Cuiabá

Da Redação - Max Aguiar

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não descartou a possibilidade de instalar o ensino híbrido (que combina aprendizado online com o offline) para a educação municipal, tanto para escolas públicas ou particulares. Porém, a decisão ainda será tomada em uma assembleia que deve ser feita com empresários, professores, coordenadores e membros da Secretaria de Educação Municipal. 

Leia mais:
Viaduto da Beira Rio deve ser entregue “em dois ou três meses”, diz Vanderlúcio

Emanuel, durante entrevista à Rádio CBN Cuiabá na terça-feira (12), afirmou que é necessário que todos sejam consultados, principalmente para evitar o desemprego e mais fechamento de escolas. 

"A educação infantil sobreviveu ao primeiro ano da pandemia. Mas o que fazer com os demais períodos? Estou preocupado com a questão do desemprego, mas temos que tomar as medidas com segurança total. Uma das alternativas é o sistema de ensino híbrido, mas tudo se ajeita, se adapta. Para evitar um prejuízo maior para a educação pública e privada. Mas isso não é o prefeito que vai decidir, é discutindo que se resolve. Pois é necessário ouvir os envolvidos para saber até onde podemos ir. Mas o ensino híbrido não está descartado", comentou o prefeito. 

Segundo o prefeito, a volta às aulas, que é pedida pelos empresários de escolas particulares, é para início no mês de fevereiro, mas isso ainda será debatido, inclusive porque a segunda onda da pandemia já é uma realidade em todo o mundo. 

"A gente sabe que a estrutura das aulas presenciais favorece aglomeração. Temos uma crise sem precedentes No período da pandemia, 26 unidades fecharam as portas. Se continuar isso, mais unidades serão fechadas. A rede pública suporta porque a sociedade paga seus impostos todos os dias, mas tudo tem limites. Na rede privada vem a quebradeira em massa, causando o caos com a educação privada.   Eles pedem a volta no início de fevereiro e isso vamos debater", comentou o prefeito durante a entrevista. 
 
Aglomerações

O prefeito ainda foi cobrado sobre o grande número de pessoas em bares e eventos na capital. Segundo ele, nem isso pode fazer com que ele mude o jeito de administrar a cidade quanto aos decretos. Para Emanuel, não será decreto que irá mudar o jeito da população mudar seu comportamento.

Apesar de outras capitais do Brasil já ter mostrado mão de ferro e voltar a decretar lockdowns e toques de recolher, Emanuel diz que o povo precisa trabalhar e saber conviver com o vírus.

"As pessoas precisam trabalhar. O comércio precisa estar aberto. Não será um decreto que vai mudar o comportamento de marmanjo. O que eu posso estabelecer é fazer medidas contra as aglomerações. Estamos de olho em eventos privados. E não há decreto no mundo que vai mudar isso. No comportamento diário, não é uma pessoa com máscara e com álcool em gel nas mãos. Tem que saber conviver para evitar o contágio. Estamos de olho em questão de aglomeração", concluiu.
Imprimir