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Mauro diz que já cobrou Deccor por investigação de entes estaduais ‘sem pirotecnia, mas com responsabilidade’

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a criticar, ainda que de forma branda, a atuação da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor). Segundo o gestor, ele já cobrou publicamente por respostas e investigações “sem pirotecnia, com responsabilidade”. Durante as eleições municipais, Mauro chegou a questionar a ação da delegacia em relação a investigações sobre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

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“A delegacia não tem a função de investigar as mazelas do prefeito de Cuiabá. Ela tem a função de investigar toda e qualquer mazela, seja ela da Prefeitura de Cuiabá, OU qualquer Prefeitura, do Governo, ligados aos entes estaduais sobre a qual ela tem jurisdição”, declarou Mauro em coletiva nesta terça-feira (26).

“Eu cobro deles, cobro do delegado Mario Demerval (diretor geral da PJC), já cobrei publicamente, que eles precisam dar mais respostas objetivas, com segurança, sem pirotecnia, com responsabilidade, mas investigar toda e qualquer denúncia apresentada e dar efetividade, dar resolutividade. Não pode engavetar, como nós sabemos que tem algumas denúncias que estão há anos nos bastidores da burocracia e não vai para a frente”, completou o governador. 

A fala do governador é resposta de um questionamento feito durante o período das eleições municipais. Crítico de Emanuel Pinheiro, ele chegou a citar que o prefeito foi flagrando colocando dinheiro "no bolso do paletó" e a Polícia Civil não fazia nada. Além dessa crítica à Deccor, ele também chamou atenção do Ministério Público e Naco. 

Em resposta aos ataques do governador, Emanuel chegou a denunciar que o governador estaria usando o aparelho estatal para preudicá-lo, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) e da Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor). Por enquanto as denúncias não tiveram nenhum tipo de resultado. 
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