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Após reunião extraordinária, deputado não descarta ação humana em vazamento de gasoduto

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Carlos Avalone (PSDB), não descarta atuação humana no rompimento de duto e vazamento no gasoduto em Nossa Senhora do Livramento (41 Km de Cuiabá). A causa do incidente, no entanto, só será divulgada em 90 dias, quando perícia técnica for concluída.

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“Com as explicações dadas pela Âmbar, que é proprietária do gasoduto, ficou claro que o nível de segurança é muito alto. Em 20 anos e nenhum tipo de acidente. Pelas fotos que vimos, parece que houve uma interferência humana. Isso é o que aparenta. Mas eles precisam de 90 dias para que a ANP e a Politec deem um parecer. Por enquanto são impressões nossas”, disse, após reunião extraordinária da comissão, realizada nesta quinta-feira (4).

De acordo com o diretor de operações do gasoduto, Fábio Tales Bindemann, o fluxo de gás no duto deve ser retomado apenas na segunda-feira (8), com os serviços de reparo já prontos e com a autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Enquanto isso, segundo o MT Gás, indústrias que utilizam o gás natural já estão sem o combustível. A preocupação não é maior por conta da retomada das atividades do gasoduto já no início da próxima semana.

“A MT Gás tem que discutir um plano para que tenha estoque maior. Esse tipo de acidente pode voltar a ocorrer e precisamos de um estoque maior para que as empresas não fiquem paradas. Já há postos que comunicaram a falta de gás. O MT Gás buscou destinar mais combustível para as indústrias, pois os carros são flex”, explicou Avalone.
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