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Governo diz que condução de audiência é arbitrária e critica 'tropa de choque' de Emanuel no plenário da AL

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, apontou arbitrariedade do deputado estadual Valdir Barranco (PT), autor do pedido de audiência pública para debater a conclusão do VLT ou a troca para o BRT. De acordo com o braço direito do governador Mauro Mendes (DEM), o petista enviou oficio para o Palácio Paiaguás, afirmando que o evento na Assembleia Legislativa (ALMT) seria remoto.

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O secretário ficou na broca, pois o plenário da Assembleia está lotado de vereadores de Cuiabá, e políticos da Capital, como o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). “Recebemos convite do Barranco, encaminhado para a Sinfra, no dia 11 de janeiro, avisando que a audiência seria realizada de forma virtual. O governo não foi avisado que essa audiência poderia ser de forma híbrida, muito pelo contrario. No plenário só está pessoas ligadas a Cuiabá, ninguém de Várzea Grande ou do Governo estadual”, disse, por meio de videochamada.

Carvalho disse que caso tivesse sido avisado que poderia participar presencialmente da audiência, também teria mobilizado todo o “time do governo” envolvido nas obras dos modais para estar no plenário. Criticando uma condução “arbitrária” da audiência, o secretário declarou que reavalia a participação do governo, que preparou uma apresentação mostrando os pontos que levaram o Estado a decidir pela troca do VLT.

Em sua defesa, Barranco negou qualquer arbitrariedade, disse que concedeu uma série de entrevistas falando que a audiência seria híbrida e que o debate não fica prejudicado, caso a participação do governo seja de forma remota.
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