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Sindicato não descarta greve se governo decidir por retorno de aulas presenciais; fotos

Da Redação - Wesley Santiago

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Púbico de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, disse que a categoria não descarta cruzar os braços caso o governador Mauro Mendes (DEM) decida pelo retorno das aulas presenciais no Estado, ainda em meio ao crescimento de casos e mortes do novo coronavírus.

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“O ponto principal é de que só há segurança de retorno se houver a imunização da população, caso contrário, é um risco muito grande. O prejuízo se concretiza com várias pessoas se contaminando. Até janeiro, tivemos 30 profissionais da educação que faleceram, mesmo com atividades remotas, imagina com a retomada sem a imunização”, declarou o presidente.
 
Para Valdeir, é correto o plano de imunização aplicado, que prioriza os trabalhadores da Saúde e da segurança. Segundo ele, mesmo imunizando os alunos e professores, ainda há muito risco envolvido de se aglomerar todos em uma sala de aula. Isso porque os imunizantes disponibilizados até o momento não tem uma eficácia completa contra a Covid-19.
 
“Se o governo sinalizar o retorno presencial, a greve não está descartada. Acredito que a categoria já tenha amadurecido as dificuldades, em relação às pessoas que perdemos durante esta pandemia. Com certeza, vão exercer a atividade de paralisação em defesa da vida”, disparou o presidente.
 
No domingo (07), o Sintep encerrou o primeiro Conselho de Representantes (CR) de 2021 com agenda de lutas e encaminhamentos para a Assembleia Geral da categoria, nesta segunda-feira (08). As deliberações apresentaram a defesa da vida, com volta às aulas presenciais apenas com vacinação; pela derrubada do veto ao PLC 36/2020; por ‘Fora Bolsonaro’ e ‘Fora Mauro Mendes’!

Retomada das aulas

São retomadas nesta segunda-feira (08), em todo a rede estadual, as aulas na modalidade de ensino não presencial, devido ao crescimento de casos de Covid-19 nas últimas semanas e, consequentemente, a alta demanda por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Mato Grosso, que está próximo de 80%.

 
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