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Botelho diz que Barranco foi “abandonado” pelo PT e que pretendia mantê-lo na chapa

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Agora 1º secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Eduardo Botelho (DEM) afirmou que o colega parlamentar Valdir Barranco (PT), internado desde domingo (21) em uma UTI de hospital de São Paulo, não foi esquecido pela nova Mesa Diretora, eleita e empossada nesta terça-feira (24). O democrata explicou que a intenção era manter o petista em alguma das funções de comando do Legislativo, mas questões jurídicas impediram.

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“O regimento da Casa prevê a necessidade de o deputado estar presencialmente, assinar a formação da chapa. Como ele participa de uma chapa, na qual não teve conhecimento? Estamos pressupondo que ele gostaria de ser 4º secretário e ter Max presidente. Não podemos pressupor essas questões de alguém que está em coma”, disse à imprensa, logo após a posse.

Na eleição de junho, que acabou anulada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Barranco havia sido eleito como segundo-secretário. Dessa vez, no entanto, foi apenas homenageado como nome da chapa do presidente eleito Max Russi (PSB).

A participação do petista na Mesa chegou a ser cobrada pelo colega de partido, Lúdio Cabral. Botelho, no entanto, disse que Barranco não teve apoio do correligionário, quando decidiu integrar a direção da ALMT, em 2020.

“Apesar de ter sido abandonado pelos próprios colegas de partido, nós o mantemos dentro da chapa e manteríamos, se não fosse a questão jurídica”, declarou durante  discurso, em uma indireta a Lúdio.

Além de Max e Botelho, a nova Mesa é composta por: Dilmar Dal Bosco (DEM), 1º vice-presidente; Wilson Santos (PSDB), 2º vice-presidente; Janaina Riva (MDB), 2ª secretária; Delegado Claudinei (PSL), 3º secretário; e Allan Kardec (PDT), 4º secretário.
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