Imprimir

Notícias / Política BR

Júlio diz que DEM não tem 'musculatura' para disputar presidência, mas aposta em Mauro para reeleição

Da Redação - Vinicius Mendes

O ex-governador Júlio Campos, afirmou que o Democratas (DEM) não deve lançar candidatura própria à presidência da república em 2022. Segundo ele, os principais nomes do partido devem disputar cargos nos Estados. Júlio afirmou que se for da vontade de Mauro, ele é o candidato natural à reeleição em Mato Grosso.
 
Leia mais:
“Assembleia não tem pressa nenhuma”, diz Max Russi sobre processo de zoneamento
 
Por Mato Grosso Júlio disse que o candidato natural para a disputa ao Governo do Estado em 2022 é o governador Mauro Mendes. No entanto, estas conversas só devem iniciar no próximo ano, já que Júlio disse que 2021 ainda é ano de trabalho.
 
“Se ele tiver interesse ele é candidato natural à reeleição, o partido não tem outro nome a não ser ele. Este ano é de trabalho ainda, ano de dar apoio a esta situação da saúde pública, que é calamitosa no Brasil todo, e Mato Grosso não fica de fora então o governador está preocupado também com esta pandemia”.
 
Júlio disse que também conversa com Antônio Carlos de Magalhães Neto (ACM Neto), presidente do DEM e um dos principais nomes do partido. Segundo Júlio, ACM Neto e outro grande nome do DEM, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, planejam disputar cargos em seus estados.
 
“Neste momento o ACM Neto me disse que está focado em ser candidato a govenador da Bahia, que se o DEM participasse de uma chapa presidencial o candidato natural para disputar uma sucessão seria o Mandetta, mas eu não tive nenhum contato com o Mandetta, não sei se ele tem entusiasmo, embora o Mandetta esteja em campanha para ser governador do Mato Grosso do Sul ou senador da República, dependendo do entendimento dele com uma companheira nossa, a deputada federal e ministra Teresa Cristina”.
 
Por ser o mais antigo filiado ao DEM (antigo PFL) ainda em exercício, Júlio está a par da situação do diretório nacional do partido. Ele disse que o DEM não deve disputar a presidência em 2022, até porque não está posicionado contra e nem diretamente à favor do presidente Jair Bolsonaro.
 
“O DEM não tem ainda musculatura para pensar em disputar com candidatura própria, neste instante, uma presidência da República, até porque está muito radicalizado né, o Bolsonaro ou o anti-Bolsonaro, e o DEM não é nem Bolsonaro fechado nem anti-Bolsonaro, é um partido que participa do Governo Bolsonaro, mas tem a sua linha própria de conduta, temos três ministros que compõem o Governo, mas sem nenhum apego maior a cargos, estamos lá como técnicos para servir ao Governo”.
Imprimir