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Emanuel discorda de "mini lockdown" estadual: 'quem cumpre normas não pode pagar por transgressores'

Da Redação - Max Aguiar

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que irá "sobrepor" alguns pontos do decreto feito e anunciado na segunda-feira (1) pelo governador Mauro Mendes (DEM) para tentar diminuir os casos de Covid-19 no estado. 

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Ao embarcar para Brasília nesta manhã de terça-feira (2), o prefeito afirmou que "deve compatibilizar o enfrentamento à Covid-19 com o menor impacto possível à economia e ao emprego. Com isso, toque de recolher deve vir mais tarde".

A frase do prefeito foi feita apósreunião realizada na tarde de segunda em Cuiabá, com os setores do comércio, restaurantes e turismo. Segundo Emanuel, um novo decreto precisa ser efetivado coletivamente

Com essa declaração, o chefe do Executivo municipal não deve seguir o que foi colocado pelo governador que dá o prazo máximo para fechamento do comércio às 19h e às 21h o início do toque de recolher. Na visão do governador, as duas horas entre 19 e 21 serve para que as pessoas se desloquem para suas residências e não transitem sem necessidade pelas ruas do estado. 

Na entrevista, Emanuel não adiantou nenhum ponto de seu decreto, que deve começar a vigorar na quarta-feira, mas mandou uma mensagem de apoio para todos aqueles que vivem do comércio informal e/ou trabalham na noite da capital, dizendo que os trabalhadores não podem correr o risco de perder o emprego. 

"A sociedade mais do que nunca precisa de um gestor justo, sensível, solidário e acolhedor. Cuiabá somos todos nós. O setor produtivo está no limite e os trabalhadores não podem correr o risco de perder o emprego. Os que respeitam as normas não podem ser penalizados em virtude dos transgressores. Temos que combater a propagação do vírus com  justiça, firmeza e serenidade", finalizou o prefeito. 
 
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