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Maluf diz que lockdown é um ‘extremo’ e que há alternativas anteriores à medida

Da Redação - Vinicius Mendes

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Guilherme Maluf, considera que o “lockdown” é uma medida “extrema”, que existem outras alternativas anteriores à medida para tentar frear a contaminação pela Covid-19. Ele disse que ainda deve se inteirar da situação de todo o Estado com o governador Mauro Mendes e sua equipe técnica, mas que no TCE já implantou medidas de biossegurança.
 
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Na última quarta-feira (3) o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato grosso (TJMT), determinou que decreto estadual, do governador Mauro Mendes (DEM), se sobreponha a decreto municipal, assinado por Emanuel Pinheiro (MDB). Desta maneira o decreto estadual está valendo em todo o Estado de Mato Grosso, sem exceções.
 
Conforme a norma estadual, somente está autorizado o funcionamento do comércio no período compreendido entre as 5h e 19h. Aos sábados e domingos, autorizado o funcionamento somente no período compreendido entre as 05h e 12h. Também foi estabelecida a restrição de circulação de pessoas (toque de recolher) em todo o território do Estado de Mato Grosso, das 21h às 05h.
 
O presidente do TCE-MT, Guilherme Maluf disse que ainda não teve acesso a um estudo sobre a situação de Mato Grosso, como um todo, em relação à Covid-19. Ele disse que tem recebido dados e que com base nele já implantou medidas no TCE.
 
“Eu vim primeiro ouvir o governador e seus técnicos, ainda não tenho uma formulação. Estamos trabalhando dentro do Tribunal de Contas com umas medidas mais restritivas, para tentar superar este momento difícil que o Estado está passando com a Covid-19”.
 
Maluf, porém, já disse que acha o “lockdown” uma medida extrema. Ele considera que há outras alternativas, que podem ser aplicadas antes, que também poderiam frear a contaminação pelo vírus.
 
“Eu sou favorável a medidas mais restritivas, o lockdown é um extremo, eu acho que existem medidas antes do lockdown que podem ser tomadas. No caso do Tribunal de Contas, nós vamos trabalhar com menos gente, carga horária reduzida, colocar mais pessoas em home office, vamos espaçar mais as reuniões do Pleno, enfim, diminuir toda e qualquer aglomeração dentro do Tribunal de Contas do Estado”.
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