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Adunemat afirma que auxílio emergencial é “miserável” e pede voto contra PEC Emergencial

Da Redação - Airton Marques

A Adunemat, que representa os docentes da Unemat, pede que os deputados federais votem contra a Proposta de Emenda à Constituição 186, chamada de PEC Emergencial. O presidente da entidade, professor Domingos Sávio da Cunha Garcia, afirma que a proposta traz prejuízos aos servidores, em troca de benefícios insuficientes para ajudar a população durante período de pandemia.

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"O governo dá um auxílio miserável de forma temporária e cortam os serviços públicos que atendem o povo de forma permanente, isso é desleal", declara, por meio de artigo publicado nesta segunda-feira (8).

A PEC passou pela aprovação do Senado na quinta-feira (4), por 63 votos a 16, e agora segue para a votação na Câmara dos Deputados, na próxima quarta-feira (10).

Domingos reforça que a PEC insere na Constituição "gatilhos" permanentes que provocarão congelamento de salários, concursos e promoções, nos três níveis: federal, estadual e municipal, tudo isso sob o pretexto de conceder um auxílio emergencial miserável, que varia entre R$ 150 e R$ 250, com duração de apenas quatro meses. A reivindicação dos trabalhadores é a continuidade dos R$ 600 enquanto durar a pandemia.

"Os mesmos serviços públicos que são fundamentais no combate à pandemia da Covid-19, a começar pelo Sistema único de Saúde (SUS) e seus trabalhadores que fazem o possível para salvar vidas, são atacados com mais cortes de recursos, que impedem a sua manutenção ou a sua necessária ampliação, com a realização concursos", afirma o presidente.
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