Imprimir

Notícias / Cidades

Ex-corregedor-geral da Polícia Civil, pastor morre vítima da Covid-19

Da Redação - Wesley Santiago

Morreu na última segunda-feira (29) o  delegado aposentado, Gilmar Dias Carneiro, mais uma vítima de complicações da Covid-19, em Mato Grosso. Apontado como grande nome dentro da Instituição, ele atuou como corregedor-geral da Polícia Civil em diferentes gestões, cargo que desempenhou nos últimos anos de atividade antes de sua aposentadoria.

Leia mais:
Médico, ativista pró-Bolsonaro e ex-presidente da Casa da Amizade são vítimas da Covid-19

O delegado foi diagnosticado com o vírus  e, devido ao agravamento da doença, estava intubado desde o dia 02 de março, no Hospital São Matheus, em Cuiabá. Nesta segunda-feira, não resistiu e foi a óbito.

Gilmar Dias Carneiro ingressou na instituição no ano de 1988, fazendo parte da terceira turma de delegados a entrar na Polícia Civil, após ser instituída a carreira por meio da Lei nº 4.721. 

O delegado foi instituído como corregedor-geral no ano de 2010 na gestão do então delegado-geral, Paulo Rubens Vilela. Ele permaneceu no cargo nas gestões seguintes dos delegado-gerais, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia e Adriano Peralta Moraes, até a sua aposentadoria.

O delegado que também era pastor, foi um dos responsáveis pela realização de cultos ecumênicos, no ano de 2015, na sede da Diretoria da Polícia Civil. Os encontros aconteciam uma vez por mês visando à integração através cooperação das instituições religiosas, como forma de amizade e superação das diferenças.

Pelos amigos e colegas que tiveram a oportunidade de conviver, Gilmar é lembrado como uma pessoa de coração enorme, muito paciente e educado. O delegado-corregedor, Adriano Peralta Moraes, destaca o amigo como exemplo de serenidade e fé.

“Além de grande delegado, Gilmar era pastor e sempre tinha uma palavra de sabedoria. Tinha o costume de acordar de madrugada e enviar orações para os amigos todas as manhãs”, recorda.

O delegado-geral, Mário Dermeval Aravechia de Resende, lamentou a morte do colega, o qual define como grande profissional, pai de família e homem de Deus. “Deixa um grande legado a toda Polícia Civil, sendo o delegado-corregedor que por mais tempo permaneceu na Corregedoria da instituição. É uma enorme perda. Que Deus o receba com todas as honras”,
Imprimir