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Emanuel nega ‘briga’ com Mauro por protagonismo na vacinação: “tentam jogar a população contra mim”

Da Redação - Airton Marques

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) negou que a constante troca de farpas com o governador Mauro Mendes (DEM) seja uma tentativa de aproveitar a pandemia e início da vacinação para alcançar o protagonismo político em Mato Grosso. O emedebista afirma que nessa relação conflituosa não parte dele o início das discussões.

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“A briga é inerente ao ser humano. Marido e mulher brigam, irmãos brigam e amigos também. Só brigo quando está em jogo o interesse da população cuiabana. Sou ser humano, de carne e osso. Sei da responsabilidade de ser prefeito de Cuiabá e não chuto a canela de ninguém. No entanto, tenho sido agredido de manhã, tarde e noite. Tentam jogar a população contra mim. Pode buscar todo o histórico desde a posse, quem xinga, chuta a canela e baixa o nível, sempre foi ele contra mim. Eu sempre respeitei a cadeira de prefeito”, disse durante live do Olhar Direto, no fim da manhã desta sexta-feira (09).

Emanuel garante que o município não é prejudicado pela relação nada amistosa com Mauro. “Só quero trabalhar pela população. Se pra isso for necessário brigar com o governador eu irei brigar. Tem 2 anos e meio no cargo e não fez nada para Cuiabá. Só estou cobrando um direito. Não peço que concordem comigo, mas não posso ficar quieto, sou um agente político. Não estou preocupado em ser amigo do governador, para tomar cerveja com ele. Quero que cumpra os compromissos com Cuiabá”.

Já sobre eventual disputa pelo protagonismo político durante a pandemia, Emanuel ressalta que não está preocupado com isso, pois não tem pretensões políticas para 2022. “Não tem protagonismo. Se o governador chegar com a vacina eu vou vacinar. Sou parceiro da população cuiabana. Só brigo quando entra o interesse da população, mas não estou interessado em protagonismo algum. Não sou candidato a nada em 2022”.

A relação entre prefeito e governador não é nada amigável desde que Mauro disputou o cargo de governador, mas a pandemia tem agravado as trocas de acusações. O último caso envolveu a vacinação dos agentes das forças de segurança, que ficaram sem vacinas nesta quinta-feira (08), após o estado acusar o município de não entregar as doses para a aplicação das doses.

Já o prefeito nega que tenha culpa. Classifica a estrutura montada para a vacinação exclusiva dos agentes como “circo” e diz que foi mais uma tentativa de desmoralizar a sua imagem junto aos servidores públicos.

“Comparem o prefeito Emanuel e o governador. Quem é mais aliado do governador? Quem preza pelos aposentados e pensionistas? Quem honra com os direitos dos servidores? Ao fazerem essa comparação, com certeza os servidores vão ver que o estado armou aquilo lá e foi incompetente. Além de não ajudar, começa a atrapalhar, querendo jogar a população contra o prefeito no dia do aniversário da cidade”, completou.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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