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Emanuelzinho consegue que Hospital Geral armazene vacina da Pfizer em Cuiabá

Da Redação - Max Aguiar

O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o popular Emanuelzinho (PTB), agiu rápido para colocar Cuiabá e Várzea Grande no radar do Ministério da Saúde e poder receber a vacina da Pfizer. Até o começo da semana a Capital não tinha onde estocar o imunizante e, por conta de um trabalho rápido do parlamentar, o Hospital Geral será usado como espaço para guardar as vacinas. 

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O motivo desse trabalho rápido é a chegada de um milhão de doses da vacina do imunizante contra o novo coronavírus (Covid-19) até o final do mês de abril, mas menos de 50% das capitais receberão as doses. Isto porque é necessário ter um freezer que mantenha as doses a -70ºC.

De acordo com entrevista ao UOL, o Ministério da Saúde afirmou que as 100 milhões de doses da Pfizer serão distribuídas apenas nas capitais brasileiras, que têm capacidade para armazenar os imunizantes na temperatura ideal. 

Ao ser anunciada a chegada das doses, Cuiabá corria contra o tempo e a pedido do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e da secretária de Saúde, Ozenira Felix, Emanuelzinho foi em busca de ajuda e conseguiu. 

O Hospital Geral tem um espaço próprio com frezzers que suportam essa temperatura de até -30 graus e com isso será usado para estocar as vacinas que serão disponibilizadas para Cuiabá e Várzea Grande, principalmente. 

"Recentemente o Ministério da Saúde anunciou a chegada da vacina da Pfizer. Seguindo nosso trabalho para Mato Grosso, contactei o Hospital Geral e eles disseram que sim, que podem armazenar essas vacinas. E vou protocolar um ofício para o Ministério da Saúde e vamos fazer contato para que a gente possa trazer as vacinas par Cuiabá, Várzea Grande e outros municípios", disse o deputado em suas redes sociais. 

De acordo com informações do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), a previsão de chegada das doses ao Brasil é no próximo dia 29, mas elas devem ser destinadas apenas a algumas capitais, por causa da necessidade de estrutura e logística.

Emanuelzinho ainda esta semana deve se reunir com a cúpula do Ministério da Saúde e pessoalmente informar que Cuiabá já tem onde armazenar as vacinas e assim distribuí-las entre a população. 

Ainda na coletiva do Ministério da Saúde, ao anunciar que a vacina da Pfizer iria para as capitais, a coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, ressaltou que a pasta precisa "trabalhar com a realidade do país"

​"Inicialmente, vamos receber o material no nosso departamento de logística em São Paulo e distribuir para as centrais estaduais, que podem armazenar [a vacina] a -20ºC por 14 dias. Esse quantitativo vai seguir para a central municipal, que também está nas capitais estaduais e, a partir do momento que armazenamos as doses em salas de vacinação, é na temperatura de 2ºC a 8ºC por cinco dias", explicou.
 
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