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Lilo Pinheiro propõe CPI para investigar medicamentos vencidos em Cuiabá e consegue assinaturas necessárias

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

O vereador Lilo Pinheiro (PDT) propôs a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a questão dos medicamentos vencidos do município de Cuiabá. O parlamentar já conseguiu 10 assinaturas e, portanto, a CPI já está viabilizada, já que são necessárias apenas nove para sua abertura. A comissão terá 120 dias para fazer sua investigação.

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“Apresentamos um pedido de CPI para apurar a aquisição, o armazenamento e a distribuição dos medicamentos e insumos para as unidades de saúde do município. Vamos focar no resultado, tivemos já de cara a assinatura de dez colegas, mas gostaríamos de registrar que todos os vereadores serão convidados para assinar e acompanhar de perto esse trabalho da CPI”, declarou Lilo nesta terça-feira (27).

A criação da CPI contou com apoio inclusive da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O vereador Juca do Guaraná Filho (MDB), presidente da Câmara de Vereadores, por exemplo, afirmou que também assinou pela criação. Segundo Lilo, a comissão vai ficar no resultado “sem politicagem”.

Agora, o vereador tem 48 horas para terminar de colher as assinaturas e, depois que todas forem colhidas, haverá uma reunião de deliberação no Colégio de Líderes para definir quem serão os membros da Comissão. Lilo, proponente da CPI, será o presidente.

“Ainda é muito precoce falar quem vai depor. Pelo que consta já houve processo de apuração interno, mas a gente precisa fazer um trâmite para aí sim termos o desenrolar dessa CPI. Agora é fazer sua instalação, um cronograma de trabalho e começar a apurar os fatos”, defendeu o pedetista.

A secretária Ozenira Félix esteve na Câmara na manhã desta terça-feira (27) para esclarecer a questão dos medicamentos. Ela afirmou que a falha já havia sido identificada e estava em investigação. Também lamentou o fato de os vereadores terem ido ao Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC) sem autorização e se colocou à disposição para mais esclarecimentos.
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