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Emanuelzinho diz que não acredita que Lira tenha enviado dinheiro a Mato Grosso: “tem que ser investigado”

Da Redação - Isabela Mercuri

O deputado federal Emanuelzinho (PTB) afirmou que não acredita na denúncia de que o presidente da Câmara Federal Artur Lira (PP) tenha enviado R$ 138 mil a Mato Grosso para a compra de máquinas agrícolas. Para o parlamentar, a questão deve ser investigada.

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A denúncia foi publicada no Estadão, e este recurso seria parte de um orçamento secreto de R$ 3 bilhões de recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional que o governo federal terceirizou para deputados e senadores no final do ano passado. O montante seria resultado de esquema montado pela equipe do presidente Jair Bolsonaro para se aproximar do Congresso.

“Uma denúncia grave, não tenho conhecimento, tem que ser investigado. Eu sempre falo isso, todo gestor público, presidente da Câmara, presidente do poder legislativo, executivo, qualquer denúncia que tem, tem que ser investigada e avaliada, e eles também terem a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos e por fim tomar uma decisão nesse sentido”, defendeu Emanuelzinho sobre a matéria.

Em relação especificamente ao dinheiro que teria vindo para Mato Grosso, enviado por Lira, ele afirmou não acreditar. “Não fiquei sabendo, se teve não chegaram a falar comigo, mas não acredito que tenha acontecido, mas o correto mesmo, o mais prudente é aguardar as investigações”, disse.

O parlamentar ainda criticou o fato de a CPI da Covid estar sendo realizada neste momento, e evitou fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Sobre a CPI, eu acho que tem o objeto certo, mas no momento errado. Durante a pandemia, no meio do processo de vacinação nós abrirmos uma CPI, isso desestabiliza todo o Ministério que deveria estar trabalhando pelo Brasil. Poderíamos fazer essa CPI posteriormente. De qualquer forma, vamos aguardar o desdobramento. E quanto ao presidente Bolsonaro, tem coisas positivas e negativas como qualquer gestor, e só poderemos avaliar no final do mandato”, afirmou.
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