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Juca diz que CPI respeitou regimento e oposição não foi ouvida “porque não quis”

Da Redação - Isabela Mercuri

O presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Juca do Guaraná Filho (MDB), disse que a escolha da relatoria para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os medicamentos vencidos em Cuiabá foi feita de acordo com o regimento da Casa de Leis. Em resposta à vereadora Michelly Alencar (DEM), que disse que a oposição não foi ouvida, ele disparou: “Não foi ouvida porque ela não quis, talvez. Talvez ela seja surda”.

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“Ela não foi ouvida porque ela não quis, talvez. Talvez ela seja surda. Porque na relatoria nós respeitamos o regimento interno, ela sequer quis participar, ela não quis participar de nada, nem como suplente, nem como membro da CPI”, afirmou o presidente, durante a inauguração do viaduto Murilo Domingos na noite da última segunda-feira (10).

Segundo Juca, o critério para escolha do relator é o de maior bancada, dentre os que assinaram a CPI. “Mesmo tendo o partido do Paccola, que é o Cidadania, somente dois vereadores, tendo o partido do Marcus Brito (PV) três, eu oportunizei ir para votação. Poderia pegar e escolher: ‘Não, é o Marcus Brito, porque tem três’. Mas fui para votação respeitando a maior bancada e ele saiu vencido na votação”, argumentou.

O presidente ainda afirmou que a vereadora Edna Sampaio (PT) se recusou a ficar com a segunda suplência. Na votação, quem foi eleito foi o vereador Kassio Coelho (Podemos), mas ele cedeu o lugar. A petista, no entanto, se recuso. Michelly, na última segunda-feira (10), afirmou que a oposição havia sido “patrolada” nesta escolha da relatoria.

“Acredito que é motivo para ter o que falar. Essa presidência faz tudo para mostrar a maior transparência possível, a imprensa, quero aqui agradecer a cada um da imprensa que tem dado ampla divulgação nas ações dos vereadores, das ações do presidente. Isso é transparência”, afirmou Juca na noite da inauguração.

A respeito da outra CPI, que vai investigar contratos e é presidida por Chico 2000 (PL), Michelly disse que era muito extensa e que seria ‘impossível’ analisar três mil contratos nos 90 dias de comissão. Juca, por sua vez, rebateu afirmando que há condições de investigar e que se for necessário a Câmara estará à disposição para contratar uma assessoria técnica para ajudar nos trabalhos.
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