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“Fato de estar sendo investigado não é elemento para afastar alguém da liderança”, diz Mauro sobre Dilmar

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que somente o fato de o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) estar sendo investigado pelo Gaeco não é um elemento suficiente para que o parlamentar seja afastado da liderança do Governo do Estado na Assembleia Legislativa (ALMT). Segundo Mauro, o Ministério Público está de parabéns, mas ele irá aguardar os resultados das investigações.

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“O Ministério Público tem o dever de investigar todo mundo, seja deputado, seja secretário de Estado, seja prefeitos municipais, seja qualquer um que pratique algum crime e que dê um fundamento e evidência para fazer investigação e obviamente fazer algum tipo de denúncia. Então eu vejo com muita naturalidade isso, [mas] eu não posso tomar uma decisão só em função de uma investigação”, afirmou, na tarde desta segunda-feira (17), durante entrega de uma escola em Várzea Grande.

“Eu já fui investigado e depois de três anos com parecer da Polícia Federal, do Ministério Público, do Judiciário Federal, me inocentaram completamente. Eu não vou cometer injustiça com ninguém, só o fato de estar sendo investigado não é elemento para eu afastar alguém de uma liderança. Então por enquanto vamos acompanhar todas as investigações. Agora, dou parabéns ao Ministério Público, à polícia que faz o seu papel, ao Gaeco, todos porque tem que investigar com seriedade, com responsabilidade, isso eu sempre defendi e continuo defendendo”, completou.

Dilmar, líder do Governo na AL, foi um dos alvos da terceira fase da operação “Rota Final”, deflagrada na última sexta-feira (14) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com o Núcleo de Ações de Competência Originárias (Naco).

A operação busca apurar  crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT) . Informações reveladas demonstram que a assessora parlamentar Cristiane Cordeiro Leite Geraldo, vinculada à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), recebia pagamento mensal de propina em nome do deputado estadual Dilmar Dal Bosco.
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