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Emanuel diz que ‘democracia não é rasgar dinheiro’ e rebate vereador sobre plebiscito: “Quem paga é o Executivo”

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

Após um ‘bate-boca’ na Câmara de Vereadores entre Dilemário Alencar (PODE) e o presidente da Casa, Juca do Guaraná Filho (MDB), por conta da possibilidade de realização de um plebiscito para escolha entre VLT e BRT, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu o opositor, e garantiu que quem paga a conta, caso seja realizado, é o Poder Executivo.

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Na sessão da Câmara da última terça-feira (18), Dilemário afirmou que o prefeito foi infeliz ao dizer que a Câmara faria um plebiscito, pois isso custaria no mínimo R$ 3 milhões. “Como o prefeito vem para estabelecer a vontade dele e pede aos vereadores da base que falam plebiscito? Estou esperando para ver se a mesa diretora vai bancar esse plebiscito. Porque a Prefeitura não banca? Porque a Assembleia não banca?”, questionou.

O vereador ainda disse que realizar o plebiscito seria ‘rasgar dinheiro’. Em resposta, Juca o chamou de ‘vereador melancia’, e afirmou que ele queria ficar bravo para gravar vídeos para as redes sociais.

Na tarde do mesmo dia, Emanuel respondeu às falas de Dilemário. “Democracia nunca é rasgar dinheiro, entendeu? Então a eleição na qual ele foi eleito ano passado é rasgar dinheiro? O plebiscito está na Constituição Federal, na Constituição Estadual, está citado na Lei Orgânica do Município. Ele só não está descrito expressamente. Quando isso acontece, você remete o exercício a democracia participativa para Constituição Estadual ou Federal. Então isso é pacífico”, afirmou o prefeito.

Pinheiro ainda esclareceu que quem pagaria pelo plebiscito seria a Prefeitura de Cuiabá. “O vereador Dilemário não precisa se preocupar porque não vai sair do duodécimo da Câmara [de vereadores] se a Câmara aprovar o plebiscito, que defendo de corpo e alma, e que foi uma proposta do deputado federal Emanuelzinho e que foi uma pena, um retrocesso a Assembleia não ter abraçado", declarou.

"Sou a favor que Cuiabá e Várzea Grande façam o plebiscito. E que a Prefeitura de Cuiabá pague o que for de Cuiabá, e Várzea Grande pague o de Várzea Grande. Plebiscito federal quem paga é o governo federal, plebiscito estadual quem paga é o governo do estado, plebiscito municipal quem paga é a prefeitura. Então isso é tranquilo e democracia não é gasto, é investimento”, completou.
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