Representantes dos movimentos Frente Favela Brasil e Frente Antirracista estão ajudando às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade na capital. Nesta quinta-feira (20), o grupo levou para trabalhadores do aterro sanitário de Cuiabá doações de cartões voucher, ofertado por empresas privadas em parceria com os movimentos sociais, para compra de alimentos. 

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Na ocasião, foram ofertados 50 cartões de crédito, no valor de R$ 100 cada, sendo um para aquisição de produtos alimentícios nas redes de supermercados parceiros do projeto.

Trabalhadora do aterro há mais de 12 anos, Lucimara Abadia, 50 anos, mãe de cinco filhos e 11 netos foi uma das beneficiadas pelo cartão. Ela disse que criou e sustentou seus filhos com o trabalho, mas sempre foi muito difícil.

 Atualmente ela e a filha trabalham para levar o sustento para casa. Lucimara contou cartão crédito vai fazer muita diferença na vida da sua família.

“Hoje vamos comer carne", comemorou. “Se não fosse pessoas de bom coração, como essas que hoje aqui estão e tantas outras que ajudam, estaríamos passando fome. Hoje será alegria em casa, carne, leite e ovos para todos", acrescentou.

Representante do Movimento Nacional de catadores e trabalhador do local desde de criança, Thiago Duarte diz que resolveu buscar ajuda de entidades sociais e governamentais para poder suprir a situação de muitos que ali trabalham.

"Tem muitos grupos que vem aqui (lixão), doam roupas, sacolão, marmitas, assim como vocês, para nós é uma hora receber cada um de vocês e o trabalho grandioso que realizam", pontua o catador.

Representante nacional do Frente Favela Brasil, Karla Recife, pontuou a importância do projeto, "Em Mato Grosso essa imagem que recebi em um momento tão triste, foi feito uma injeção de coragem. No meio do lixão a gente levando comida e esperança para as pessoas", disse em um grupo do WhatsApp.

Frente Nacional Antirracista

A Frente Nacional Antirracista, que tem como objetivos o combate ao racismo estrutural e institucional e a promoção da participação ampla no debate econômico brasileiro, pretende abrir interlocução com o setor público, entidades empresariais e sindicais e com 100 das maiores empresas brasileiras (neste primeiro momento).

O intuito é construir pautas econômicas, culturais e sociais antirracistas e defender a importância da existência de Comitês Externos e Independentes nestas organizações, que estejam focados em orientar iniciativas, implementar e fiscalizar a execução das agendas propostas pelo coletivo.

(Com assessoria)