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Botelho diz que DEM de MT fica ‘de fora’ de discussão sobre expulsão de Maia, mas admite proximidade a Bolsonaro

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho, afirmou que o Democratas de Mato Grosso não irá se envolver com a questão da expulsão do deputado federal Rodrigo Maia do partido. De acordo com o parlamentar mato-grossense, no entanto, a proximidade da sigla com Bolsonaro é evidente.

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Maia foi expulso por ‘infração disciplinar’ após criticar o presidente nacional do partido ACM Neto. Segundo o Correio Brasiliense, ele já estava insatisfeito com a aproximação do partido ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e iria pedir desfiliação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O deputado federal também disse ao Correio que já esperava pela expulsão. Em suas redes sociais, no entanto, pontuou que “o presidente Torquemada Neto, usando o seu poder para tentar calar as merecidas críticas à sua gestão, tomou essa decisão. É lamentável o caminho imposto pelo Torquemada para o partido”. ‘Torquemada’ é como Maia chama ACM Neto, em referência ao inquisitor espanhol Tomás de Torquemada.

“Nós não tivemos nenhuma reunião e nenhuma conversa sobre isso, uma vez que isso é um assunto nacional e o presidente Fábio Garcia disse que ele não iria se inteirar nem opinar a respeito, uma vez que ele não foi nem convidado a participar dessas reuniões, então não vai opinar e o DEM nosso também iria ficar meio fora dessa discussão”, afirmou Botelho nesta terça-feira (15).

“O DEM a princípio deu várias sustentações, teve vários ministros que participaram do governo Bolsonaro, e o DEM vem sim tendo uma proximidade do governo Bolsonaro sem ser um aliado de primeira hora, mas tem participado em várias ações pontuais”, completou. Para o primeiro-secretário da ALMT, ACM deve sair candidato a governador da Bahia, e as conversas de que ele sairia a vice de Bolsonaro seriam apenas especulações.
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