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João Batista reclama que representações classistas não são ouvidas sobre Previdência

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Max Aguiar

O deputado estadual João Batista (PROS) reclamou da falta de diálogo do Governo do Estado com representações classistas a respeito dos projetos de lei para definir a alíquota da previdência dos servidores aposentados. Segundo o parlamentar, que é sindicalista, os servidores são ouvidos pela Assembleia, mas não pelo governador. João ainda reclamou que as reuniões do Executivo têm sido somente com a Comissão criada para discutir o tema, e não com todos os deputados.

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“Temos conversado com diversos sindicatos, temos acompanhado e aguardado porque a Assembleia fez o compromisso de criar uma comissão e essa comissão estaria dialogando com o governo, só que esse prazo está se estendendo demais”, lamentou Batista. “É claro, nosso objetivo é pegar [a isenção de quem recebe até] o dobro do teto da previdência, que é aquilo que já foi publicado na legislação federal. Porém, isso tem que ser um pouco mais discutido com as representações classistas que não estão sendo ouvidas – são ouvidas na Assembleia Legislativa, mas não no Governo do Estado”.

O parlamentar defendeu que as representações classistas participem das reuniões do Conselho da Previdência. “Nós temos nos mantido um pouco mais recuados para deixar que a comissão que foi criada faça esse debate com o governo, mas como a gente está vendo que não está avançando muito, a previsão é a gente ouvir principalmente aqueles deputados que defendem a pauta do servidor público para poder se pronunciar”, completou.

João Batista afirmou que já conversou com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), e argumentou que é necessário retomar o assunto na Casa de Leis. “Está parecendo que é a Assembleia Legislativa que não está fazendo a parte dela [da Comissão]. O governo tem que mandar esse projeto para cá, do jeito que ele quiser mandar, e aqui a gente faz a alteração. E aqui a gente busca unir os 24 deputados ou aqueles que tiverem interesse e faz as alterações que a gente achar necessário”, finalizou.
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