Faz pouco mais de um mês que Sandrine Robadey Huback se mudou para o bairro Petrópolis, na Estância Chapéu do Sol, em Várzea Grande, mas já vem enfrentando problemas com a falta d’agua, assim como muitos moradores da cidade.

Leia também:
PM prende homem que agrediu mulher com cabo de foice e outro que rasgou medida protetiva

Ela reside na Rua Projetada, antiga Rua 11 e, há cerca de 20 dias não tem acesso a água potável na torneira, embora existam informativos de abastecimento no site e redes sociais do Departamento de Água e Esgoto De Várzea Grande (DAE-VG).

“Na rua de trás, parece existir o mesmo problema, a não ser com os que adquirem bomba para puxar água da rede. Esta semana, um vizinho da rua de trás já recebeu um caminhão pipa”, relatou.
 
“Há exatamente 15 dias precisei comprar água. Dessa vez, solicitei o caminhão pipa do DAE, mas sei lá quando irei receber. Quando fazemos o agendamento, eles já informam que não há previsão de entrega, pois a demanda é altíssima e só há seis caminhões para atender à população de Várzea Grande”, acrescentou.
 
A segunda maior cidade de Mato Grosso tem a população de 287.526 pessoas.
 
“O péssimo abastecimento de água na cidade já é um problema mais que conhecido por todos, porém, estou imensamente ofendida e com um enorme sentimento de abandono por conta do que venho passando”, lamentou.

Sandrine se mudou para o imóvel em 20 de junho. Nas primeiras semanas a água chegava regularmente, de dois em dois dias. Depois passou de três em três. Até que parou de sair na torneira. 

“A sorte é que tenho uma família pequena e procuramos sempre usar o recurso de modo consciente. De repente, a distribuição cessou. Os vizinhos ao redor estão passando pelo mesmo problema. Salva-se quem tem bomba para puxar água na rede. Quem não tem fica sem”, disse.
 
Outro lado
 
Procurada pelo Olhar Direto, o DAE-VG informou que enviaria hoje uma equipe para verificar a situação, diante da informação recebida de um possível rompimento em uma tubulação por conta de obras na região.