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Piloto afirma que havia combustível suficiente em aeronave que caiu com médicos; avião 'apagou' duas vezes

Da Redação - Vinicius Mendes e Wesley Santiago

O piloto da aeronave que teve um pouso forçado no último domingo (8), que deixou dois médicos feridos, um deles em estado grave, afirmou que o avião tinha combustível suficiente para a viagem. Conforme relatou Gustavo Coelho Ribeiro, a aeronave sofreu duas panes, sendo que na segunda ele não conseguiu acioná-la de novo.
 
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De acordo com o boletim de ocorrências, o piloto disse que foi chamado no dia 4 de agosto para realizar um voo na aeronave de uma das vítimas, com os irmãos e amigos dela, para um pesqueiro no Pantanal. A saída seria do Aeroporto de Várzea Grande. Seria um voo com seis trechos, cada um com tempo estimado de 55 minutos e total de 5h30 de voo.
 
Segundo o piloto, antes da primeira decolagem a aeronave foi abastecida para 4h30 de voo. O reabastecimento estava programado para acontecer no quarto trecho, sendo que o combustível no avião era suficiente para isso. O retorno estava programado para o dia 8, com abastecimento programado para Várzea Grande.
 
De acordo com o piloto, após a decolagem o voo ocorreu de forma normal até a primeira meia hora. O avião então apresentou uma pane, provavelmente relacionada a algo na linha do combustível. O piloto conseguiu acionar a aeronave e seguiu para a pista mais próxima, em Poconé.
 
Pouco antes do pouso o avião apresentou a mesma pena, mas o piloto não conseguiu acioná-la de novo e realizou um pouso forçado no garimpo, conseguindo desviar de fios, morros e árvores.
 
George da Costa Melo, um dos sobreviventes da queda, ficou gravemente ferido e foi internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O outro médico que estava com ele, Rafael Corrêa da Costa, teve ferimentos leves no acidente. Márcio Frederico Arruda Monteiro, 35 anos e o piloto também não tiveram ferimentos graves.
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