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Notícias / Cidades

Servidores da Educação cruzam os braços em paralisação contra PEC 32 e outras pautas

Da Redação - Wesley Santiago

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) confirmou, para esta quarta-feira (18), uma paralisação contra o "desmonte na Educação". Conforme a categoria, no estado, o enfrentamento terá voz também aos ataques contra as privatizações e terceirizações dos trabalhadores da educação no governo Mauro Mendes, que precariza os salários até mesmo de aposentados. 

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Atos ocorrerão nos vários municípios do estado. Em Cuiabá, está programada a concentração dos servidores públicos na Praça do TRT (região do Centro Político Administrativo), a partir das 8 horas.

O protesto, segundo o sindicado, não é apenas dos servidores e convoca que que toda a população participe, “ao atacar os serviços públicos gratuitos, o governo prejudica a todos os brasileiros”, destaca o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

O protesto pela derrubada da Proposta de Emenda Constitucional nº 32 é parte principal deste dia, mas a mobilização é também é contra o confisco das aposentadorias dos servidores públicos de Mato Grosso; contra terceirização, em defesa do pagamento da RGA, por garantia de imunização de todos e todas antes de retomada das aulas presenciais nas escolas públicas; contra as privatizações dos trabalhadores da educação e precarização dos salários.

“Nossa luta contra a PEC 32 é para garantir à maior parte da população, pobre e em vulnerabilidade no estado, o direito à Saúde, a Educação, Segurança, Assistência Social e demais serviços públicos, de forma gratuita”, alerta Valdeir Pereira.

Segundo o presidente do Sintep/MT, a onda privatista do governo Federal é acompanhada pelo governo Mauro Mendes e privará a população de direitos aos serviços públicos gratuitos.

A categoria ainda pontua que também desmente a falácia do governo de dizer que acabará com marajás. Pois, o ataque que já tem sido feito. "Precaria os salários até mesmo de aposentados, dos servidores dos postos de saúde, das escolas públicas. A reforma Administrativa, ou “Deforma do Estado” não atinge os altos salários pagos como de juízes, militares, entre outros".
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