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Aprosoja-MT nega financiar atos antidemocráticos e garante entregar toda documentação exigida pela Justiça

Da Redação - Airton Marques

A direção da Aprosoja Mato Grosso voltou a negar que financia atos antidemocráticos marcados para esta terça-feira, no 7 de Setembro. Por mio de nota, a entidade comentou decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou bloqueio dos saques nas contas da associação, assim como determinou busca e apreensão na sede da associação em Cuiabá, nesta segunda-feira (06).

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“Aprosoja-MT e seus dirigentes esclarecem que jamais financiaram, apoiaram, ou convocaram a população para atos criminosos e violentos de protesto, às vésperas do feriado de 07.09.2021, durante uma suposta manifestação e greve de ‘caminhoneiros’”, diz trecho da nota.

Nas últimas semanas, a direção já havia se manifestado sobre as acusações de financiamento dos atos. Declarou apoio as manifestações pró-Bolsonaro, mas garantiu que defende apenas as pautas ligadas aos produtores e que são contra qualquer ato extremo, como invasão do Congresso e STF, com destituição de seus ministros.

A instituição, presidida pelo produtor rural Fernando Cadore, afirmou que preza pelos preceitos legais e constitucionais e já está disponibilizando toda a documentação solicitada na decisão de Moraes, que atendeu pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

“A entidade é a principal interessada no esclarecimento dos fatos, já que nada tem a esconder da sociedade e principalmente dos seus associados”, ressaltou.

Além da Aprosoja MT, o bloqueio também recaiu sobre as contas da Aprosoja Brasil, presidida pelo produtor Antônio Galvan. A PGR apura a suspeita de que recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) estejam sendo utilizados para financiar as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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