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Casa Civil abre discussão com sindicato e analisa possibilidade aumentos só no próximo ano

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O presidente do sindicato da Polícia Penal, Amaury Benedito Neves, e o deputado federal João Batista (PROS) se reuniram nesta terça-feira (14) com o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho para discutir a possibilidade de aumento dos salários dos policiais penais. Para a categoria, o encontro foi positivo pela possibilidade de abrir uma discussão, mas não houve nenhuma sinalização concreta de atendimento aos pedidos da categoria.

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“Ficou definido que a equipe técnica do governo estará analisando o estudo que apresentamos nesta manhã, um estudo bem elaborado, bem fundamentado, que trata sobre o impacto econômico-financeiro dessa categoria, da Polícia Penal, onde nós apresentamos números, dados que fundamentam nosso pedido de valorização salarial. E só depois dessa análise deles, análise técnica, nessa primeira quinzena de outubro eles voltarão a sentar com a gente para a gente dar continuidade na negociação”, explicou Amaury ao Olhar Direto após a reunião.

O sindicato pede que o salário seja equiparado ao de outras forças da Segurança Pública, como a Polícia Civil. Para Amaury, outros governos trataram outras categorias de forma privilegiada, deixando a Polícia Penal em situação depreciada, e agora é necessário fazer a correção de tratamento.

O deputado João Batista, apesar de entender o avanço alcançado por meio do encontro, não acredita que este aumento já entre na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). “Se isso for colocado nas peças orçamentárias, não necessariamente o Estado vai ter que cumprir. É pior do que você não colocar na peça, mas que há espaço para o governo negociar ano que vem do que você colocar e chegar ano que vem, não haver consenso e o governo não colocar”, defendeu o parlamentar.

Segundo Batista, agora o próximo passo é o sindicato se reunir com a secretaria de planejamento, com a secretaria de Segurança Pública, apresentar os dados e entender esse impacto que já foi feito. “[A Casa Civil] não que está abrindo falando que vai negociar, mas que está livre, quem quiser sentar com a secretaria de segurança, apresentar seu impacto, e nada impede que essas reuniões aconteçam”, completou.
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