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Vítima procura delegacia para denunciar que sofreu preconceito em supermercado

Da Redação - Vinicius Mendes

Uma pessoa identificada como A.B.C., de 40 anos, procurou a delegacia para registrar que foi vítima de preconceito em um supermercado no Bairro Jardim Petrópolis, na Rodovia Mario Andreazza em Várzea Grande, na noite desta terça-feira (5). A vítima afirmou que irá entrar com um processo contra o suspeito que lhe humilhou.
 
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De acordo com informações do boletim de ocorrências, a vítima relatou que foi ao mercado com sua mochila nas costas (onde carrega seus aparelhos de trabalho) e o capacete no braço, como de costume. No entanto desta vez ela acabou sendo barrada por um homem de cabelos grisalhos, que trabalha no local. O suspeito disse que A.B.C. não poderia entrar com a mochila e com o capacete, e apesar de sempre ter feito isso em outras ocasiões a vítima acabou obedecendo e deixou seus pertences no balcão.
 
No entanto, depois que terminou de fazer sua compra notou que uma mulher entrou no local com uma mochila nas costas e não foi barrada. Um homem também teria entrado com capacete, mas não foi impedido de fazer compras. A vítima não entendeu porque só ela foi barrada e então foi tirar satisfação com o suspeito, que teria lhe tratado com arrogância. A.B.C. disse que se sentiu constrangida com a situação e decidiu registrar a ocorrência.
 
“Foi o pior sentimento que uma pessoa poderia sentir, horrível, passei mal, estou sob medicação, não consegui dormir direito. Fui visto como se eu fosse um ladrão. Tinha trabalhado o dia inteiro e passei lá para comprar algo para jantar. Isso não está certo, eu sou trabalhador, pago minhas contas, você não tem ideia do quanto é horrível essa sensação”, relatou.
 
Ao Olhar Direto A.B.C. também disse que já está tomando as providências cabíveis para entrar com um processo contra o suspeito. “Não é dinheiro que eu quero, eu quero que ele pague pelo que fez eu sentir, todo mundo ficou me olhando, minhas pernas tremeram, não desejo isso para ninguém”, disse
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