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Presa pela segunda vez por descumprir medida judicial estava com tornozeleira desligada na Praça Popular: "Não sou essa pessoa"

Da Redação - Wesley Santiago

A jornalista Nildes Souza, de 37 anos, presa novamente  pela Polícia Militar, na noite desta quarta-feira (13), em um bar na Praça Popular, em Cuiabá, estava com a tornozeleira eletrônica desligada no momento em que foi abordada descumprindo medida judicial. Ela já havia sido detida na segunda-feira (11), quando jogou bebida no rosto de um PM e resistiu no momento de ser algemada.

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Consta na ocorrência policial que uma equipe da 21ª Companhia Independente da PM foi acionada após a denúncia sobre descumprimento de decisão judicial.

Um policial que estava no local foi quem fez a denúncia. Ao chegar, a equipe informou que a acusada seria conduzida à delegacia, por estar descumprindo o que foi definido pela Justiça.

Desta vez, Nildes não resistiu à prisão e foi levada até a viatura. No trajeto, a equipe percebeu que sua tornozeleira eletrônica estava desligada. 

Em entrevista ao SBT, na delegacia, a jornalista tentou explicar a situação. Porém, apresentou dificuldade nas falas, que ficaram um pouco desconexas. 

Mesmo assim, disse que gosta da verdade: "Não sou daquele jeito. Sou de boa, carinhosa, gosto de todo mundo. Uma pequena coisa viralizou no mundo inteiro, como se eu não gostasse de autoridade. Não sou o que nos vídeos e nas figurinhas estão dizendo", disse.



Segunda prisão

A jornalista Nildes Silva, de 37 anos, foi presa novamente pela Polícia Militar, na noite desta quarta-feira (13), em um bar na Praça Popular, em Cuiabá. 

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram a jornalista sendo detida em um dos bares da Praça Popular. Os policiais seguiram até onde ela estava e a levaram para a viatura. Nas imagens, é possível ver a tornozeleira eletrônica em uma das pernas da acusada.

 

Na decisão da juíza plantonista Ana Graziela Vaz Correa, que decretou liberdade provisória à jornalista, consta que ela está proibida de comparecer e frequentar bares, boates e congêneres.
 
Além de outras medidas, a magistrada ainda condicionou a suspeita ao comparecimento em reuniões dos Alcoólicos Anônimos por um período de seis meses.
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