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Polícia prende mais um suspeito de participação na morte de empresário executado por PM's

Da Redação - Fabiana Mendes

Mais uma pessoa investigada por envolvimento no homicídio do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, conhecido com Beto Caça e Pesca, em Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá), foi presa. O suspeito M.M.A, de 37 anos, foi localizado neste sábado (06), em Várzea Grande.

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A investigação da Delegacia de Guarantã do Norte apontou o envolvimento de M.M.A. no crime. Ele auxiliou os suspeitos, investigados como executores do crime, que são dois policiais militares presos em Sinop, no dia 20 de outubro.  

O mandado foi cumprido após troca de informações entre as forças policiais e com apoio do Núcleo de Inteligência da Delegacia de Guarantã do Norte, que identificou o veículo utilizado pelo suspeito e alertou as forças de segurança da Capital.

Ele passará por audiência de custódia da Justiça e será interrogado nos próximos dias. De acordo com o delegado que preside o inquérito, Victor Hugo Caetano de Freitas, a expectativa é que o suspeito possa fornecer informações primordiais ao esclarecimento do homicídio.

O homicídio teria sido cometido a mando do filho da vítima e da ex-mulher que queriam ficar com a herança do homem. Os mandantes foram presos, porém, conseguiram habeas corpus e acabaram soltos.

Dois policiais militares são apontados como executores do empresário. Eles foram presos em 20 de outubro. Em depoimento ao delegado Victor Hugo Caetano de Freitas, responsável pelo caso, ambos agentes negaram o crime, mas acabaram entrando em contradições diversas vezes.

O crime ocorreu na manhã do dia 25 de maio, quando o empresário foi alvejado por aproximadamente quatro disparos em frente a sua residência no bairro Jardim Vitória em Guarantã do Norte.

O desembargador da Terceira Câmara de Direito Privado, Dirceu dos Santos, concedeu liminar e mandou bloquear bens avaliados em R$ 20 milhões (duas fazendas, gado, caminhonete e outros) que eram disputados por Gilberto e a ex-mulher.
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