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Notícias / Meio Ambiente

Mauren diz MT defendeu remuneração em troca de preservação ambiental na COP 26

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

A secretária de Estado de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti afirmou que uma das principais causas defendidas por Mato Grosso na COP-26, na Escócia, foi a remuneração em troca da preservação do Meio Ambiente. Segundo ela, este é um trabalho custoso e que precisa ser recompensado.

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Mauren explicou que o objetivo da COP é que os países se reúnam e discutam alternativas, mas também que haja negociações e tratados. “Uma dessas discussões está acontecendo, que talvez seja muito relevante para o estado de Mato Grosso: nós mostramos nosso esforço para produzir e conservar, mas a regulamentação do artigo 6º do acordo de Paris é algo que interessa a muitos brasileiros, e a defesa que vai ser feita pelo ministério de Meio Ambiente é de que a preservação de Reserva Legal tem que ser paga”, argumentou.

A preservação, de acordo com a secretária, é custosa, já que o proprietário tem que pagar por toda sua área, mas só pode usufruir de 20%, de acordo com a legislação brasileira. “Esse talvez seja um resultado que a gente vai saber ao final da COP, porque são negociações macro que são feitas. Mas a nível subnacional o que que nós fazemos? Mostramos o que estamos apresentando ao mundo para trazer possíveis investimentos para o Estado”, defendeu.

Estas remunerações seriam diferentes do pagamento do Programa REDD for Early Movers em Mato Grosso (Programa REM-MT) que acontece como ‘prêmio’ pelas reduções já feitas de emissão de carbono. “Esse pagamento é menos de 5% do que nós já reduzimos. Obviamente que não tem um ente que vai conseguir pagar com todas as reduções. Então nosso objetivo é ter várias parcerias e com isso remunerar todo o esforço que o Estado faz. Então a gente não vai conseguir uma entidade, um país, uma unidade, um fundo privado que vá conseguir pagar por tudo”, finalizou a secretária.
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