O inquérito policial investiga a prática de reiteradas ameaças em desfavor dos servidores da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que são lotados na Frente de Proteção Etnoambiental Madeirinha-Juruena, a qual monitora a Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo.
Além da busca domiciliar, medidas cautelares também foram deferidas. São elas: proibição de aproximação ou manutenção de contato, diretamente ou por pessoa interposta, com os funcionários da Funai lotados na lotados na Frente de Proteção Etnoambiental Madeirinha-Juruena; proibição de aproximação a 100 metros da Base de Proteção Etnoambiental da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo e; proibição de acesso, sob qualquer justificativa, a Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, localizada no município de Colniza.
A operação tem como objetivo prevenir e reprimir a intimidação aos servidores da Funai e, por consequência, manter incólume os indígenas Kawahiva do Rio Pardo, uma vez que vivem isolados, de maneira não integrada a comunhão nacional.