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Maggi afirma que Estado irá participar ativamente do programa de recuperação das estradas vicinais

Da Redação C/Assessoria

 Uma ampla discussão foi estabelecida na tarde de hoje(12.), em Sinop (500 quilômetros ao Norte da Capital), entre Governo do Estado, Governo Federal, gestores municipais e sociedade organizada acerca da manutenção e implantação das estradas vicinais que ligam os municípios da área de influência da BR-163, à estrada federal.

Durante o evento denominado tema “Plano Amazônia Sustentável – A área de influência da BR-163: Estradas Vicinais e Programa de Recuperação de Áreas Degradadas”, o governador Blairo Maggi afirmou que se Mato Grosso receber o maquinário do Governo Federal, o Estado arcará com os custos tanto do óleo diesel, quanto da manutenção dos equipamentos para a recuperação das estradas vicinais. “Nós temos um grande programa de asfaltamento no Estado, porém, para abranger as vicinais, ele [o programa] ainda é insuficiente e pequeno perto da grande demanda que o estado tem, já que são 28 mil quilômetros somente de estradas estaduais e milhares de outros de estradas municipais”, disse.

Maggi disse que o foco sobre como a experiência de cada uma das partes pode somar esforços para fazer algo melhor, deve ser mantido. “Então hoje a discussão é essa: como é que nós podemos fazer para que essas estradas sejam melhoradas com esses programas e parcerias com os municípios que nós já temos, como no caso dos consórcios rodoviários. A idéia é trazer o Governo Federal para dentro desses consórcios com mais máquinas, mais óleo diesel e mais recursos para algumas obras”, explicou o governador, ao relembrar o trabalho que já vem sendo executado.

O governador lembrou que o sistema de consórcio implantado aqui servirá de modelo para ser implantado no Pará e no Amazonas, e que com esse espírito agregador, Mato Grosso sai na frente para sanar a questão da acessibilidade nos locais do extremo norte do Estado. “Talvez o encaminhamento seja esse, a gente fazer alguns asfaltamentos em algumas rodovias, agregar aquilo que o Estado já vem fazendo ao modelo da União e também agregar algumas máquinas novas não só nas rodovias estaduais, mas também para que o Estado execute obras nas vicinais em assentamentos e ligue esses locais à estrada federal”, disse.

Em toda sua extensão, a BR-163 possui 3.467 quilômetros, desde Tenente Portela (RS) até Santarém (PA). De Cuiabá (Trevo do Lagarto) a Santarém, são 1.780 quilômetros, dos quais 953 Km ainda não foram asfaltados. Do total sem asfalto, apenas 53 quilômetros fica em Mato Grosso, no trecho entre Guarantã do Norte e a Divisa com o Pará.

O maior e mais problemático trecho sem asfalto da BR-163, de 900 quilômetros, fica no lado do Pará, pois dos 1.065,7 quilômetros entre a divisa com Mato Grosso, até o Porto de Santarém, apenas 112,7 quilômetros estão pavimentados. A situação da rodovia naquele Estado é precária, com pontes de madeira extremamente inseguras e grandes atoleiros no período das chuvas que a tornam praticamente intransitável.





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