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Mauro diz que não quer politizar e realização de réveillon e Carnaval deve ser analisada de forma técnica

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que não quer politizar as decisões a serem tomadas como medida de biossegurança para conter o novo coronavírus (Covid-19), e que só irá se pronunciar a respeito da realização ou não de festas de réveillon e Carnaval e da obrigatoriedade do “passaporte da vacina” após receber orientações técnicas. No entanto, garantiu que a decisão final caberá aos prefeitos de cada município.

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Nesta quarta-feira (1), pouco antes da fala do governador, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou que irá proibir festas públicas e particulares de réveillon e Carnaval e irá emitir um decreto obrigando os estabelecimentos a cobrarem o “passaporte da vacina” para a entrada de pessoas. As medidas serão implantadas diante do aumento de casos de Covid-19 na Europa e a chegada da variante “Ômicron” ao Brasil.

“Estamos estudando isso, existem muitos rumores no país, no mundo, de que algo diferente parece estar acontecendo. Graças a Deus no Brasil muitas pessoas, a grande maioria das pessoas, se vacinaram, existe um grupo ainda que reluta em acreditar na vacina, é algo impressionante diante de milhões de evidências de que foi a vacina que reduziu [os casos e mortes] e a vacina que está salvando a vida de muita gente”, afirmou Mauro nesta quarta (1).

Segundo o governador, há muita “conversa fiada” e polêmica acerca da pandemia, quando a discussão, na realidade, deveria ser mais técnica. “Eu não vou decidir como governador, vou ouvir nossa área técnica, vou ouvir a nível de Brasil aquilo que a ciência está recomendando. Acredito na ciência, continuo acreditando, e vai ser com decisão de ciência que nós vamos dar uma orientação aos prefeitos. Mas caberá aos prefeitos localmente tomar essas decisões”, afirmou.

A mesma postura foi tomada pelo governador em relação ao chamado “passaporte da vacina”. Mauro disse que preferia não se pronunciar enquanto pessoa física, e que aguardaria uma resposta científica. “O governador Mauro Mendes tem que ter uma responsabilidade muito maior do que o cidadão Mauro Mendes, embora sejam as mesmas pessoas, mas eu, individualmente, posso até pensar alguma coisa, mas dizer algo a respeito de alguns temas, eu tenho que levar em consideração as pessoas que eu representado, o estado que eu represento e a importância daquilo. Então um tema como esse eu quero entender melhoro que está acontecendo, essas novas variantes, essa nova cepa, aí sim posso até falar como governador”, finalizou.
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